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Iniciada criação de peixes em tanques da PCH Mosquitão

Sevan Naves e Carlos José Alves: empresários, nas margens do Lago da PCH Mosquitão, onde tanques já destinados a criação de peixes

Há esforço empresarial e político para fazer a região ser referência em psicultura, com base no uso dos lagos da PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas). A meta é ousada: fazer da região de Iporá a maior no centro oeste brasileiro em aquicultura, que é essa criação de peixes em tanques submersos. No lago da PCH Mosquitão já existem 13 tanques (estrutura com telas) com a criação de tilápias, o peixe de carne nobre para o mercado.

Conversa no Oeste Goiano sobre psicultura


Carlos, Naçoitan, Danilo Gleic e Sevan em visita ao Oeste Goiano onde foram recebidos por Valdeci Marques

A redação do Oeste Goiano, na manhã da quinta-feira passada, 11, recebeu empresários e políticos que vieram relatar sobre a arrojada ação que está acontecendo na área de psicultura. Estiveram no Oeste Goiano os empresários Sevan Naves e Carlos José Alves, o prefeito Danilo Gleic Alves dos Santos e o líder político Naçoitan Leite. Na redação, eles disseram sobre tudo que está acontecendo na área da psicultura. O projeto consiste em uma ação em três etapas:
– Criação de peixes nos lagos das PCHs
– Instalação de uma fábrica de ração para peixes em Iporá
– Construção do frigorífico de peixes

Essas ações são iniciativas dos empresários Sevan Naves e Carlos José Alves. O prefeito Danilo Gleic anuncia que a participação do poder público é em ceder uma área de um alqueire e meio para as obras da fábrica de ração e do frigorífico de peixes. Essa área será doada pela Prefeitura em local próximo ao perímetro urbano.

Conhecendo a criação de peixes no Lago da PCH Mosquitão

Na tarde de sexta-feira passada a reportagem do Oeste Goiano visitou a criação de peixes que já ocorre no Lago da PCH Mosquitão. Entusiasmados, os empresários Sevan Naves e Carlos José Alves mostram o início de um projeto que deverá se tornar fator muito significativo para a economia regional. Os 13 tanques já existentes , submersos na água, é só o começo de uma projeção para que 800 tanques abriguem peixes. Espaço para colocaros tanques (cada um com 27 m3) é o que não falta. Dificilmente o lago teria todo seu espaço preenchido com tanques de telas.

No mês de outubro próximo já serão comercializados os primeiros peixes. A colocação de tanques será paulatina e permanente para ir aumentando a produção. O projeto tem Carlos José Alves, um produtor rural que tem experiência em psicultura. Na sua propriedade rural, no município de Arenópolis, já tem vários tanques escavados. Tem 4 anos que ele lucra com a atividade. Ele alia sua experiência com a disponibilidade de águas apresentada por Sevan Naves, presidente da Triton Energia, que administra a PCH Mosquitão e empreende em outras duas PCHs no Rio Bonito, na bacia do Rio Claro.

Eles criaram duas empresas: Trifish e Ripor. A primeira trata da criação de peixes em tanques submersos no lago e a segunda empresa idealiza o frigorífico e fábrica de rações. Tanto fábrica, quanto frigorífico servem para complementar a ação em cadeia que diz respeito a aquicultura.

Abertura para interessados e possível criação de cooperativa

Os dois empresários não fecham em torno deles o negócio dos peixes. Afirmam que estão abertos para outros parceiros. Sevan diz que as águas dos lagos de PCHs estão disponíveis para essa atividade também por parte de outros que queiram entrar nolucrativo negócio. A tendência é de que exista no futuro uma cooperativa dos psicultores que usarão as águas do Lago da PCH Mosquitão. O médico iporaense Benone José de Almeida é um que tem demonstrado interesse no investimento. Na tarde de sexta-feira passada, ele esteve visitando a criação de peixes já existente. Ele acredita que por meio de cooperativa será mais fácil de desenvolver a aquicultura, baixar custos, melhorar a logísticae ter força na comercialização.

Os empresários envolvidos na psicultura afirmam que todo o complexo do setor, compreendendocriação de peixes, fábrica de ração e frigorífico, vão gerar 200 empregos diretos. As atividades terão efeito em cadeia para a economia local, gerando necessidades, como a de lenha para caldeiras, o que propicia o consumo de eucalipto. Serralheiras da cidade já são acionadas para a fabricação das estruturas de tanques de telas.

Há uma previsão de que essa produção de peixes chegue a 10 toneladas/dia. Carlos José Alves, um dos sócios no negócio, conta que o mercado de peixes em Goiás necessita de muito mais produção. A maior parte do peixe consumido no Estado vem de fora. Tudo leva a crer que a região poderá mesmo ser uma referência em produção de peixe.

 

 

 

 

 

 

 

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