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Bombeiros na região se preparam para período crítico de estiagem

Major Bombeiro Rafael: Preparativos para prevenir e para combater queimadas

Na região do Oeste Goiano a 13ª Companhia Independente de Bombeiros, sediada em Iporá, se prepara para o período crítico da estiagem, quando a incidência de queimadas deve trazer preoucpações. A reportagem do Oeste Goiano falou com o Major Bombeiro Rafael Alessandro Gonçalves Gomes, comandante da 13ª Companhia Independente de Bombeiros, que nos afirmou que todos os equipamentos e viaturas estão sendo manutenidos para atender todas as demandas. Foram realizados contatos com prefeituras e sindicatos rurais da região para realização de treinamentos de combate a incêndio e oficinas de construção de abafadores. Essas atividades devem ocorrer durante o mês de julho.

Segundo o comandante dos Bombeiros, é importante a participação de vários setores da sociedade para o atendimento das ocorrências de incêndio. Ele afirma que a demanda de incêndios é muito alta, sendo comum vários incêndios ao mesmo tempo, o que limita a atuação do Corpo de Bombeiros. Nos meses mais críticos as guarnições são empregadas em atendimentos em zona rural e outros proprietários ligam solicitando apoio, mas não há condições de atendimento, ou o socorro acontece depois que um incêndio é debelado, deslocando as guarnições para os outros chamados, o que gera atraso e prejuizo. Afirma o comanante que, por isso, é importante que o produtor rural previna-se através da construção de aceiros, do fracionamento das propriedades em talhões de modo a minimizar os danos. É fundamental também que os produtores rurais possuam equipamentos adequados ao combate, como abafadores manuais, bombas costais, sopradores, reboques com tanques de água para um combate eficiente. Uma iniciativa importante é a associação dos produtores, conforme sua região, para que haja apoio mútuo durante os incêndios, sendo que estes não ficam confinados em apenas uma propriedade se não houver combate efetivo.

Nas rodovias, as pessoas devem evitar jogar tocos de cigarros ou parar sobre no acostamento sobre a vegetação seca, pois o escapamento quente pode iniciar um foco que se espalhará por toda área. Afirma o Major Bombeiro Rafael Alessandro que o Corpo de Bombeiros faz o possível com seus recursos, sendo sua prioridade as áreas de preservação ambiental (parques e unidades de conservação). As propriedades privadas são responsabilidades de seus proprietários e muitas vezes ao ligar para 193 encontrarão as guarnições empenhadas em outros atendimentos, ocasionando demora no atendimento. Diante desse quadro a palavra de ordem é prevenção.

É recomendação dos Bombeiros para que não maneje o fogo no período de estiagem, pois o prejuizo causado a natureza e ao patrimônio deverão ser imputados ao que deu causa ao incêndio, sendo que este ainda pode responder por crime ambiental, conforme prevê a Lei de Crimes Ambientais. Há ainda os incêndios em área urbana, comuns nesse período. As motivações são limpeza de terrenos, queimar lixo, folhas ou entulhos acumulados, ou ainda de forma comum a ação incendiária. Esse tipo de atividade é crime ambiental, prevista no Código Ambiental Brasileiro, sendo passível de punição. Além disso, gera prejuízo a saúde das pessoas, causando problemas respiratórios. Sem falar no risco a vida humana, caso um incêndio fora de controle atinja residências, especialmente as que possuam crianças e idosos em seu interior. O Corpo de Bombeiros se coloca a disposição da população através do telefone 193.

Ação dos Bombeiros em Goiás

O período de estiagem chega ao seu período mais crítico (junho a Setembro) e na região oeste de Goiás os incêndios florestais começaram já no mês de Janeiro. De 2011 a 2020, o Corpo de Bombeiros atendeu em média 6,5 mil ocorrências de combate a incêndio em vegetação por ano, sendo que, apenas em 2020, a corporação atuou diretamente em 10.311 ocorrências desta natureza.

Em 2021 a operação terá atenção redobrada em virtude do último período chuvoso ter sido menor. O prognóstico climático para os próximos meses é de seca severa no Estado, com possibilidade de repetição dos estragos do ano passado.

A Operação Cerrado Vivo é composta por duas fases. A primeira é a de prevenção e preparação, que começa todo mês de janeiro e termina em junho. Já a segunda, que vai de julho a dezembro, é a fase de resposta quando há emprego de reforço operacional para o combate dos focos de incêndio em todo Estado de Goiás.

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