A mesma disputa eleitoral que ocorreu em 2012 pela Prefeitura de Itapirapuã poderá se repetir neste ano de 2016, agora, com posição inversa, tendo Zélia Camelo como prefeita. Em 2012, Erivaldo Alexandre era prefeito. Ela, como oposicionista, o derrotou.
Para este ano, o pré-candidato Erivaldo Alexandre, agora de volta ao PMDB, tenta superar seus problemas jurídicos para ser o candidato. Há quem diga que ele não pode. Tem contas rejeitadas. Mas há quem acredita que uma Justiça condescendente acabará permitindo. Em sua gestão (2009/2012) teve vários problemas. Tanto que não conseguiu se reeleger, mesmo com apoio da máquina.
Para o pleito deste ano o pré-candidato Erivaldo Alexandre poderá ficar forte ao contar com apoios de outros dois que, embora tenham anunciados intenções de disputa, podem juntar forças a ele, numa coligação. Itapirapuã tem um benquisto jovem, filho de ex-prefeito, que é Júnior Saad (PR). Esse jovem é advogado, carismático e aposta de futuro político na cidade. Nos últimos dias, ao invés de candidatar, sinalizou por apoiar a oposição.
Outro que chegou a ser tido como pré-candidato foi Joside Plácido (PDT). Trata-se de um ex-gerente do Banco do Brasil na cidade. Esteve fora e voltou como comerciante e faz trabalho para aparecer politicamente junto ao eleitorado itapirapuense. Os últimos indicativos são de que ele poderá apoiar Erivaldo Alexandre, o pré-candidato do PMDB.
Outro que, ao invés de candidatar a prefeito, poderá aliar ao pré-candidato Erivaldo é o vereador Adão Carlos da Silva, do PSB. Adão, Joside e Júnior Saad, se prevalecer uma sonhada união, poderá dificultar a reeleição da pré-candidata Zélia Camelo.
A luta dos oposicionistas não seria fácil. A prefeita tem desgastes, mas tem virtudes. Parece administrativamente, politicamente e juridicamente em melhor situação do que Erivaldo Alexandre, quando perdeu ao tentar se reeleger, em 2012. Ocorre também que o PMDB de Itapirapuã tem uma tradição de muita força nas eleições municipais.