Wolnei Moreira da Silva, do PSB, que nos últimos vinha atuando intensamente na política de Moiporá, consegue o fato inédito e que é raro nos municípios, de se conseguir candidatura única a prefeito.
Nem mesmo o atual prefeito da cidade, Nilson Rodrigues da Silva, ousou disputar reeleição para enfrentar Wolney. Quem agora é candidato único pleiteou o cargo de prefeito nas duas últimas eleições e em 2012 perdeu por diferença de só um voto. Ele agora reuniu em torno de si 11 partidos: PSB, PR, PPS, PTN, PHS, PMDB, PROS, PTB, PSD, PTC e PP.
Ao longo do tempo, esse profissional da área de contabilidade, foi acumulando força e desfrutando do respeito da comunidade. Registrou candidatura tendo como vice-prefeito, José Pereira da Costa (Zeca), que é o atual vice, deixou o grupo do prefeito para acompanhar Wolney Moreira. Zeca Pereira é também ex-prefeito de dois mandatos. Outros ex-prefeitos também estão apoiando a candidatura única do pessebista. A chapa registrada tem mais de 30 candidatos a vereadores.
A reportagem do OG falou nesta quinta-feira com Wolney Moreira. Perguntado sobre o que pensa de ser candidato único, disse-nos: “Pra mim é uma felicidade muito grande. Temos muitas pessoas responsáveis por esta união. Não vou citar nomes para não pecar. Sempre digo que aconteceram dois fatos inéditos na minha vida e na história de Moiporá: primeiro, foi perder as eleições por um voto e o segundo é reunir todos segmentos políticos em prol da nossa candidatura. Agradeço a Deus e a todos que nos apoiam. Abraços”.
Esta reportagem falou também com Nilson Rodrigues, atual prefeito e que não disputa reeleição. Ele explicou-nos as razões, afirmando que: “Desisti..É o que sempre disse que não tem nenhum impedimento jurídico que impede o registro de candidatura a reeleição. Algumas questões jurídicas como todos os prefeitos de todo Brasil existe, eu não sou diferente. Tem sim, mas está em tramitação e outro sob Judice. Então afirmo que não há nenhum impedimento jurídico… O que me fez desistir de ir pra reeleição é a situação econômica que nosso país está enfrentando e isso o que mais se sente é que os pequenos municípios sofrem e eu, como estou vivendo a atual situação, vi que não é interessante ir pra um próximo pleito e nem lançar um sucessor. Melhor que devo fazer é ficar quieto e organizar a casa pra entregar final do ano sem nenhuma dívida com o CAUC regularizado como está, para o próximo gestor e ter condições de conseguir algumas emendas parlamentares pra fazer algo porque sei que com recursos próprios será impossível. Quero sair pelas portas da frente com o município bem estruturado em todos os setores…”