Oito vereadores de Iporá protocolaram na tarde desta terça-feira, 2, no Ministério Público da Comarca, denúncia contra o prefeito Danilo Gleic Alves dos Santos (PSDB) na qual é apontada suposta irregularidade em 3 contratos que dizem respeito a limpeza, capina e pintura no Parque Agropecuário Arthur da Costa Barros, serviços totalizados em 16 mil reais. São 2 contratos de R$ 7.500,00 e um de R$ 1.000,00. Estes estão em nomes de Thairone Carlo Queiroz de Souza, José Ferreira da Silva e André Divino Gomes dos Santos.
O conteúdo da denúncia é de que os serviços contabilizados e pagos no mês de maio de 2013 não foram realizados. Relata o vereador Gumercino Francisco da Silva, o Fio (PPS), presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, que chegou uma denúncia anônima a eles, membros da Comissão. “Se chegou uma denúncia, tínhamos que fazer algo”, justifica Fio. Assim que chegou a denúncia de que estes serviços foram supostamente não realizados e pagos, a Comissão indagou via ofício ao presidente do Sindicato Rural, Amarildo Martins, se o serviço fora, de fato, prestado. Também via ofício, o presidente do Sindicato Rural informou que nenhum serviço, tal como relatados nos contratos, não foram executados.
Conta o vereador Gumercino Francisco que a Comissão que preside decidiu, por unanimidade, levar a denúncia ao Ministério Público. Antes, porém, quis compartilhar com os demais vereadores a responsabilidade do ato de fiscalização. Assim sendo, após consultados, consentiram em assinar a denúncia os vereadores Paulo Alves (PT), Eder Manoel (PTB), Rodrigo Marques (PPS), Adriano Coutinho (PMDB), Valdomiro de Paula (PT), Auelione Alves (PMDB) e Suélio Gomes da Silva (PR). Os vereadores Duílio Siqueira (PSDB), Francisco de Paula Rodrigues, o Chico Paulo (PSDB) e Cleudes Alves (PMN) se recusaram a assinar o documento de denúncia. Os vereadores Wenio Pirulito (PSB) e Aurélio Fábio (PTB) não foram encontrados para manifestar sobre o assunto.
Gumercino Francisco conta que os que assinaram o documento optaram pela investigação por parte do Ministério Público. Outro caminho seria a instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
O direito de resposta
O jornal Oeste Goiano, zeloso do direito de resposta que é sempre garantido aos acusados, foi em busca da Prefeitura para ouvir da gestão a resposta para a irregularidade levantada. O prefeito não foi localizado. A assessoria de imprensa anunciou, em seguida, que amanhã será dada uma entrevista para esclarecimentos sobre esse assunto.