No dia de ontem, quinta-feira, 5, trinta dias após a prisão, Horácio Neto, suspeito do assassinato de sua esposa Vanessa Camargo, foi liberto da prisão.
Ele ganhou a liberdade mediante condições que implicam recolhimento noturno e outros procedimentos, inclusive, de restrição no contato com familiares da vítima.
Palmestron Francisco explicou ao Oeste Goiano sobre as razões para a liberdade, fato que ocorre enquanto populares se revoltam, afirmando intenção de manifesto em frente ao Fórum.
O advogado afirma que Horácio estava preso por um decreto de prisão apenas temporária exarado pelo juiz de direito da Comarca de Iporá. Ele diz que essa prisão temporária foi cumprida a partir de 6 de setembro, às 6:10 horas da manhã. Ele explica que, ontem, 5, esta estaria encerrada, trinta dias após. E assim foi, com a soltura, até porque o inquérito já foi concluído.
O advogado informa que foi negado um pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público, o qual, se aceito, manteria o suspeito em cárcere. O juiz analisou este pedido e fundamentou a sua decisão de negá-lo, afirmando que os requisitos do artigo 312, no qual se baseou o pedido, não se achavam presentes. Assim sendo, afirmou Palmestron Francisco Cabral, que o juiz tem que cumprir lei e foi o que fez. Assim sendo, indeferiu o pedido e, de consequência, feita a soltura, já que a outra prisão, a temporária, já fora cumprida.
O advogado afirmou ao Oeste Goiano que vê possibilidade de anulação de todo este inquérito. Amanhã, em nova entrevista, ele dirá ao público sobre este assunto.