QUE FILHOS QUEREMOS TER? QUE PAIS DEVEMOS SER?
Não são poucas as pessoas que procuram a Fundação Logosófica com o objetivo de serem melhores pais. Nunca é fácil educar filhos, há muita desorientação, desamparo metal, moral e espiritual, além de uma verdadeira orfandade dos pais no que diz respeito à sua real responsabilidade e afeto que devem dispensar nessa imprescindível e inefável tarefa de educar.
O descuido ou renúncia, muitas vezes velada, do papel de pai e mãe, faz com que a criança experimente um desamparo que começa na infância, prossegue na juventude e continua na idade adulta, chegando ao extremo de delinquir-se, como assistimos comumente.
Considerando serenamente os sérios riscos que uma infância e uma juventude descuidadas ocasionam à criatura humana, é fácil constatar que faltam elementos que instruam pais e mães para que estes eduquem seus filhos, desde tenra idade, resguardando sua integridade psicológica, mental e moral.
No papel de pais e mães, começamos a fazer a nossa parte quando chegamos a compreender que muito mais importante do que ser engenheiros, advogados, empresários ou médicos é o exercício consciente da maternidade e da paternidade. São funções irrenunciáveis. Nem todos percebem que esta tarefa principia com a educação deles mesmos como pais.
Esta é uma das maravilhas da Pedagogia Logosófica: o educador realiza em si mesmo os conceitos, experimenta-os no laboratório da vida diária e, depois, alcança êxito ao transmiti-los, levando no conhecimento ministrado uma parte de sua própria vida.
Quando os filhos não recebem o ensinamento amparado pelo exemplo, com uma porção suficiente do calor do afeto dos pais, sendo muitas vezes cuidados e educados por pessoas estranhas, sentem já na infância o impacto da indiferença e do embuste. Suas mentes, ainda sem defesas, ficam à mercê de todos os pensamentos e ideias que passam pelos ambientes que frequentam e em que se desenvolvem. São infâncias desvalidas. E depois vem a juventude, também órfã de carinho, de orientação, de limites e de proteção.
Nesse contexto, é fácil apreciar a importância que assume, desde a primeira idade, de não ser coadjuvante na tarefa. Pais que ensinam com o exemplo, amorosos, dedicados, amigos e firmes na educação raramente têm problemas mais sérios com os filhos. É certo que estes precisam dos bens materiais, precisam dos estudos, das aulas extras, dos brinquedos, etc., mas, acima de tudo isso, precisam dos pais presentes e atuantes em suas vidas.
Aliado a isso, acrescentamos que a educação para a vida deve ser direcionada a equipar a mente do filho com recursos de efeitos positivos e instantâneos e adestrar-se no manejo dos mesmos, tornando as mentes, a princípio indefesas, em mentes ágeis, fortes e seguras. E deve ser também estimulado a considerar como um dos fins primordiais da vida o aperfeiçoamento de tudo quanto compreende a existência do ser humano, promovendo a eliminação das deficiências psicológicas pela correção consciente dos erros, e despertando nos seres o afã de superação pela aspiração natural de servir à humanidade em posições que permitam um maior e melhor aproveitamento das energias internas, dedicadas a obras de bem e de profundo sentido humano e espiritual.
Pela singularidade dos aspectos que esta concepção original e inovadora apresenta, constitui verdadeiro desafio a tarefa de abordar com fidelidade os inúmeros matizes que a configuram, seja conceitualmente, seja em sua prática.
Finalmente, deixamos ao leitor um convite para que procure conhecer algo mais sobre a Ciência Logosofia e seu método de ensino. Pode ser que encontre o que encontraram para o aperfeiçoamento e o bem de suas vidas, suas profissões, suas famílias os estudantes que hoje aplicam o método Logosófico, abrindo para si uma instigante trilha de investigação e experimentação de conhecimentos que encerram uma nova forma de conceber, sentir e viver a vida.
No próximo dia 14/03/2019, as 20:00 horas, a Fundação Logosófica em Iporá oferecerá uma palestra com o tema deste artigo: QUE FILHOS QUEREMOS TER? QUE PAIS DEVEMOS SER?, no auditório da Câmara Municipal. A entrada e franca.
Fundação Logosófica de Iporá