A partir de um caso concreto de vulnerabilidade dos direitos de uma mulher, trazido ao Ministério Público de Goiás (MPGO), a 1ª Promotoria de Justiça de Iporá, em atuação extrajudicial, conseguiu resolver a questão de atendimento a esse tipo de situação no município. Isso porque foi elaborado um fluxo de atendimento e debate multidisciplinar para identificação de problemas nos encaminhamentos para a Rede de Proteção Psicossocial do município.
Inicialmente, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) reconheceu a dificuldade de coordenação da rede. Assim, no dia 30 de setembro, o MPGO promoveu uma reunião, mediada pelo promotor de Justiça Wessel Teles de Oliveira, com representantes do órgão e também da Secretaria de Saúde, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, para construção conjunta e consensual do fluxo (veja na galeria o conteúdo). Essa formatação foi aprovada por todos os órgãos presentes e, a partir de agora, passa a ser executada pelas instituições que integram a rede.
“A implantação de um fluxograma para os atendimentos de rotina da Rede de Proteção Psicossocial traduz uma importante ferramenta para a melhoria na organização do processo de trabalho. Com efeito, o fluxograma serve à finalidade de identificar o papel de cada órgão, ao mesmo tempo em que disciplina a dinâmica dos atos a serem adotados para a resolução dos casos concretos. Assim, o fluxo de procedimentos para o atendimento humanizado torna-se uma ação imprescindível para a prática profissional das equipes, constituída por etapas do seu processo de trabalho”, avalia o promotor. (Texto: Cristiani Honório/Assessoria de Comunicação Social do MPGO)