Nesta sexta-feira, 19 de novembro, os iporaenses vivem o feriado municipal do aniversário da cidade. Há 73 anos atrás, emancipava-se a cidade que iria se tornar a capital nacional dos muladeiros. Em uma terra de vocação agropecuária, surgia a cidade com base em suas riquezas rurais: pecuária de corte e de leite e agricultura.
Nesta data, a acolhedora Iporá festeja a data com diversão para as crianças no Lago Pôr-do-Sol, a partir de 8 da manhã. No domingo, haverá competições de atletismo e ciclismo na Avenida Buenos Aires, na Vila Brasília.
Sobre Iporá e sua história, o professor João Paulo Silveira, que é historiador, fez a seguinte reflexão:
Cidades modernas não são monolíticas, mas caleidoscópicas. Pensando nisso, celebramos os 73 anos de existência de Iporá enfatizando sua pluralidade, seus matizes e diferenças.
A memória histórica que procuramos enfatizar compreende que a cidade se formou a partir do fluxo e do movimento de sujeitos da classe trabalhadora dos vários cantos do país, homens e mulheres que deixaram seus mundos para construírem novos.
O garimpo, a pecuária, o comércio e a religião moveram aqueles sujeitos em suas jornadas para o Oeste Goiano. Guardada as devidas proporções e as especificidades históricas, esse movimento se mantém em nossos dias e se diversifica ainda mais na medida em que novos sujeitos, entre eles estudantes, pesquisadores e artistas, se estabelecem definitiva ou temporariamente no município. Cada um deles, antigos e novos, contribuem à sua maneira para que a cidade se torne mais rica, vibrante, capaz de enfrentar seus desafios e de propor saídas para suas desigualdades.
Parabéns, Iporá, por acolher todo o país ao longo de 73 anos de sua existência!