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Lázaro Faleiro ganhou capítulo de homenagem no livro de Cairo

Um a um o autor foi discorrendo sobre figuras importantes na sociedade iporaense na década de 70. Hoje, o enfoque é para um educador. Vamos ao texto do livro \”Peneiras e Bateias\”.

Lázaro Faleiro Miranda. Basta teu nome. Inspiras capacidade, cultura e mais que isso, suprema erudição.

Chegado às plagas iporaenses no remoto ano de 1971, portanto nove anos de convivência diuturna com a cidade, município e seu povo, ainda agora habita esse rincão goiano figura de destaque, personalidade culta, respeitável cidadão.

Vos admoesto para a aclarar as ideias, avivar os pensamento que, após a chegada sem alarde desse benquisto jovem, desse homem deveras letrado, que se não revolucionou o ensino e bem assim os meios intelectuais, pelo menos em muito contribuiu para metamorfose imediata, transformação sadia que, em breve, far-se-ia saliente, vista, observada, estudada e sentida por todos. Lázaro Faleiro Miranda, o professor Lázaro, como é chamado, nasceu em Silvânia, neste Goiás querido e amado.

Não entro em mérito de seu aprendizado, na erudição adquirida, se às custas de bancos escolares ou como autodidata, que não é de meu feitio imiscuir em vivência particular, porém, pelo que posso deduzir, nunca foi pessoa de abastança, suficiência de esbanja, apenas viveu sem fome, sem sede, jamais em luxo desmedido, guardando um pouquinho para futuras ponderações, necessidades de urgência.

Inúmeras atividades de caráter educacional ele as outorgou ao povo de Iporá. Contribuiu direta e indiretamente com a classe discente da urbe, fazendo-a digna de crédito, merecedora de respeito, porquanto muitos valores da posteridade poderiam ser dela integrantes, como em verdade o são.

Exerceu com galhardia e satisfação, a lídima, tarefa de dirigir os desígnios da 32ª. Superintendência de Ensino do Estado, sitiada em Iporá. Por um tempo enorme de meses e anos consecutivos, ali manteve seu prestígio, sua capacidade, sua honra. Como responsável direto e legal da Superintendência, elaborou planos condignos da situação das unidades escolares e, com vênia apropriada, conduziu as rédeas da administração em consonância às emanações a ele determinadas por órgão superior.

Posteriormente recebeu os encargos de condução dos destinos do Colégio Elias Araújo Rocha. Assumiu o posto de chefia com espírito de perseverança, lealdade, amor e crassa, abnegação, também ali desempenhando a contento suas atribuições. Vezes até, fazia suas as tarefas dos professores, mestres que, por uma ou outra circunstância, deixavam de atender certos compromissos.

Lázaro Faleiro Miranda não foi professor, não foi lente para discípulos em aprendizagem, é tão somente mestre por direito, por cultura, por licenciamento e por vocação nascida da alma, do coração.

O trabalho “contribuição (ensaios pedagógicos)”  de sua autoria não o conhecemos, no entanto, acreditamos ser algo de valia, de importância, vez sua potencialidade em termos de magistério. Agora, o livro de contos intitulado “Quebra-Cangalha”, editado nos distantes dias de 1974, atesta de cheio seu emérito conhecimento literário.

Nessa sua obra majestosa, Lázaro mostra o quão erudito é seu poder de narrar. Enfeita a situação e o ambiente de tal forma que, sinceramente, dá-nos a impressão de que estamos ali no local descrito. Narra-nos estórias e causos num palavreado sutil, muito engenhoso.

Plagiando o próprio autor, ele nos conta contando um tema excitante, paixão doida, uma estória de nos cativar a leitura, também de nos prender da primeira à ultima página, sem erro de dizer, dúvida alguma, vos assevero que as narrativas de Lázaro Faleiro Miranda são merecedora de grandes elogios, primorosas pompas.

Iporá muito deve a Lázaro porque cultura não se vende, concede-se, outorga-se.

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