Na última quinta-feira, 4, no início da manhã, a Polícia Militar frustrou uma tentativa de assalto numa relojoaria situada na cidade de Montes Claros de Goiás. Dois dias antes, 2, duas pessoas suspeitas foram até a relojoaria. Desconfiado, o proprietário do estabelecimento comercial anotou a placa da motocicleta em que estavam os suspeitos e repassou para a Polícia Militar. Os Policiais Militares checaram o veículo e perceberam que se tratava de uma motocicleta furtada na cidade de Iporá no dia anterior, 01/07.
Já prevendo que os assaltantes voltariam para assaltar a joalheria Policiais Militares de Montes Claros ficaram alertas com a situação. Na manhã de 04/07, assim que perceberam que os indivíduos suspeitos foram até a relojoaria, os Policiais Militares foram até lá.
RODRIGO FRANCISCO SILVA DE SIQUEIRA, que havia acabado de entrar na relojoaria para praticar o crime, de posse de um revólver calibre 38 do cabo branco, foi detido pelos Policiais Militares e preso em flagrante pela tentativa de roubo. WEVERTON NASCIMENTO DA SILVA, comparsa que estava no veículo do lado de fora da joalheria, fugiu em um veículo Celta e foi perseguido pela Polícia Militar. WEVERTON abandonou o veículo à aproximadamente 20 km da cidade de Montes Claros, na Estrada do Goiabal, e fugiu para o mato, estando atualmente foragido.
Constataram os Policiais Militares que o veículo Celta havia sido roubado no dia anterior no Distrito de Planalto Verde (Comarca de Caiapônia) e o proprietário do veículo havia sido levado para a cidade de Piranhas. No momento em que roubaram o veículo Celta, os assaltantes abandonaram a motocicleta furtada em Iporá.
Com a suspeita de que um terceiro assaltante havia participado da tentativa de assalto na relojoaria, a Polícia Civil saiu em diligências e localizou VITOR GUILHERME SANTOS SALES, popularmente conhecido como “MACAQUINHO”. Este estava na posse de um revólver, também calibre 38. “MACAQUINHO” estava do lado de fora da joalheria dando cobertura a RODRIGO e WEVERTON, tendo saído despercebido, no momento da abordagem inicial.
RODRIGO FRANCISCO e VITOR “MACAQUINHO” foram autuados em flagrante pela tentativa de assalto. A Polícia Civil de Montes Claros representou e o Poder Judiciário decretou a prisão preventiva dos três acusados.
As filmagens fornecidas pelos proprietários da relojoaria ajudaram a Polícia a identificar os suspeitos em virtude de as câmeras de segurança serem de excelente qualidade.
ROUBO EM GUIRATINGA-MT
Em meados de junho WEVERTON e “MACAQUINHO” praticaram um roubo na cidade de Guiratinga-MT. Câmeras de segurança demonstraram a participação deles no assalto. A Polícia Civil de Mato Grosso enviou imagens para a Polícia Civil de Iporá e o que chama a atenção é que os assaltantes estavam com as mesmas roupas utilizadas na tentativa de assalto em Montes Claros. Um chapéu, também utilizado pelos assaltantes em ambos os crimes, foi apreendido em poder de VITOR “MACAQUINHO”.
VITOR “MACAQUINHO” ficou conhecido em Iporá por haver sido liberado após a lavratura de auto de prisão em flagrante de tráfico de drogas e haver acusado Policiais Militares de haver plantado a droga que foi apreendida em seu poder. “MACAQUINHO” também era, quando de sua prisão no início do ano, tesoureiro da “ONG GPT”, cujo Presidente Cleiton Nunes encontra-se recolhido no presídio de Iporá.
VÍTIMA RECONHECE SUSPEITO
Após a publicação da fotografia de WEVERTON NASCIMENTO DA SILVA uma vítima compareceu na tarde de ontem, 08/07, e identificou WEVERTON como sendo o assaltante que levou dinheiro de seu estabelecimento comercial. Tal fato demonstra a importância da imprensa em mostrar fotos de assaltantes foragidos ou mesmo presos.
As Polícias do Estado de Goiás e do Estado de Mato Grosso estão montando um cerco para a prisão de WEVERTON. Pelo número de crimes cometidos por ele espera-se que ele não se entregue facilmente para a Polícia e reaja a uma possível abordagem policial. Não há nenhuma manifestação de WEVERTON ou de alguém por ele negociando sua apresentação. WEVERTON tem mandado de prisão na Comarca de Iporá também.
Se a população de Iporá ou região reconhecer qualquer um dos assaltantes, procurara a Delegacia de Polícia para fazer o termo de reconhecimento para que outros inquéritos de roubo que estão com a autoria desconhecida ou faltando a identificação de outros autores possam ser concluídos e as prisões preventivas dos assaltantes solicitadas ao Poder Judiciário. (Fonte: GENARC de Iporá)
