Osmar Rosa, comerciante em Iporá, continua sendo mal entendido quanto ao comentário que fez neste site, assim que divulgada a notícia da rebelião e fuga de presos da cadeia de Jussara.
Vale dizer que esta notícia foi feita em dois tempos. O comentário de Osmar Rosa tem a ver com a primeira fase da notícia, quando se tratava apenas de fuga e quando ainda não houvera a captura de foragidos.
Osmar fez um comentário às seis horas e trinta e sete minutos da manhã do dia 27 de julho. Na ocasião, a notícia reduzia-se a três parágrafos. Dizia o seguinte:
A unidade prisional de Jussara registrou na noite desta quarta-feira, dia 26, uma rebelião que terminou com seis mortes e a fuga de oito presos – dois foram recapturados em Iporá.
Segundo informações da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (AGSEP), agentes de plantão foram rendidos pelos presos após uma briga envolvendo facções rivais, durante o jantar, por volta das 18h. Os detentos rebelados chegaram a atear fogo naquela unidade prisional. O destacamento local da Polícia Militar (PM) prestou apoio aos agentes prisionais na tentativa de controlar a situação e o Corpo de Bombeiros também foi acionado para conter o incêndio.
Conforme a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás (SSPAP-GO), seis pessoas morreram, uma foi decapitada, duas carbonizadas e oito presos conseguiram fugir. Três armas dos agentes prisionais foram levadas pelos detentos em fuga.
De conhecimento até então, somente destas informações, Osmar Rosa teceu o seguinte comentário:
“Esses bandidos armados podem ate ir para a estrada e multar veiculos que e a prioridade dos governantes”.
Até então só se falou em Polícia Militar para dizer do apoio que esta dera na contenção da situação. Não se falou em recaptura de presos e nem havia foto na notícia. O que Osmar quis dizer foi o seguinte:
– De que aqueles foragidos, naquela manhã, de posse de armamentos de agentes carcerários do presídio de Jussara, poderia até, em rodovias ou ruas de cidades da região, se passar por militares e aplicar multas, fato que seria interessante para governantes. O comentário do internauta foi em tom brincalhão e sem levar em conta os militares, uma vez que, repetindo, até aquele momento não se falava de participação da Polícia Militar em trabalho de ruas para a recaptura.
A notícia da rebelião e fuga do presídio de Jussara, bem como a inclusão da foto, só veio a acontecer na noite daquele dia 27, exatamente às 20 horas, 10 minutos e 43 segundos, conforme pode ser visto por quem acessar o sistema administrativo do site, restrito à redação do jornal. Porém, informação que pode ser cedida, se necessário.
Assim sendo, alguns comentários feitos no rodapé da matéria, não levaram em conta que a redação da notícia foi feita em dois tempos, fato comum no jornalismo eletrônico. Em razão disso, surgiu o mal entendido, porém, compreensível para quem analisar melhor o desdobramento do fato e da notícia.