Crimes, investigações a serem feitas e muitas problemas, bem acima da possibilidade de três delegados que atuam em municípios da região. O tempo passa e o déficit de material humano na Polícia Civil continua, com poucos delegados e equipes diminutas, diante de uma demanda muito grande de trabalho.
Três delegados que atuam nesta região estão com a responsabilidade de diversas cidades. São nomeados para certos municípios, mas em razão da falta de delegados acumulam outras cidades em sua área geográfica.
A rotina de trabalho dos delegados Ronaldo Pinto Leite, Ramon Queiroz e Ricardo Galvão é daquelas de ter que se desdobrar ao extremo. O delgado Ronaldo coordena o Grupo de Repressão a Narcóticos e é delegado de Israelândia, Jaupaci, Amorinópolis e Diorama. Ramon é delegado responsável por Iporá, Montes Claros de Goiás, Caiapônia, Palestina e Doverlândia. Ricardo é delegado em Aragarças, mas precisa se desdobrar para atender Bom Jardim de Goiás, Baliza, Piranhas e Arenópolis.
Sobre essas sobretarefas de delegados o jornal O Popular fez matéria recente, na qual citou que o governador Ronaldo Caiado ainda não autorizou o chamamento de concursados deste ano que passaram por homologação no primeiro semestre.
São 80 delegados disponíveis para tomar posse. Falta agilidade do governo para chamamento e nomeação. Os deputados Humberto Teófilo (PSL), Adriana Acorsi, Eduardo Prado (PV) e ainda Lissauer Vieira (PSB), que é presidente da Assembleia Legislativa , estão cobrando do governador a nomeação imediata de novos delegados, até porque concurso público tem prazo de vencimento.
Diante de uma criminalidade que não dá trégua, o assunto se torna urgente.