No começo da noite desta quarta-feira, 29, uma mãe de 23 anos, moradora do Jardim Novo Horizonte, em Iporá, ligou desesperada no número 190 da Polícia Militar, pedindo socorro para a situação em que estava, com uma criança de um mês de vida, em situação de engasgamento.
Neste instante, o soldado Barreto, que estava escalado de motorista de Rádio patrulha e que estava no COPOM, iniciou, pelo telefone, o atendimento padrão da Polícia Militar, quando do outro da linha a mãe informava sobre a grave situação de seu filho. Ela relatava que o bebê estava engasgado e não conseguia chorar, apresentando sinais de dificuldade para respirar, e com muita vermelhidão no rosto.
O soldado Barreto orientou a mãe para colocar o bebê de bruços sobre o braço e apoiar sobre a perna, com a realização de compressões nas costas dele. Assim, iniciou-se o procedimento, e enquanto a mãe ouvia, o seu marido fazia a ação de primeiros socorros conforme tinha sido recomendado.
À esta altura, o soldado Souza Filho entrou de serviço na sala de operações da PM, assumindo o telefone, enquanto que o soldado Barreto entrou em contato com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), repassando o endereço da família. Imediatamente o veículo do Samu seguiu para o local, enquanto que o médico, também por telefone, recomendou pela continuidade do mesmo procedimento recomendado pelos militares.
O soldado Souza manteve-se na linha indagando sobre a situação do bebê e repassando a mãe a recomendação do médico de que mantivesse o mesmo procedimento até que o bebê começasse a chorar e até que a equipe do Samu chegasse ao local. Com a chegada da viatura do Samu, todos foram para o atendimento de Pronto Socorro e, nesse momento, o bebê começou a reagir, voltando ao normal, com choro e sinal de normalidade na respiração, além de mostrar-se consciente.
A situação tornou-se plenamente resolvida, com os policiais ouvindo dos profissionais de saúde que a recomendação repassada a mãe foi oportuna e muito correta. A sintonia entre Polícia Militar e Samu salvou uma vida iporaense.
