Em tempos de prefeitos de outrora o município de Bom Jardim de Goiás pouco evoluiu em termos de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A observação é do prefeito de Bom Jardim de Goiás, Cleudes Bernardes da Costa (Baré). Ele observa que foi nos últimos anos que o IDH teve um crescimento mais significativo.
Essas análises do IDH estão sendo feitas nos últimos dias, quando foram divulgados pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Debruça-se sobre os números para entender até que ponto a qualidade de vida das comunidas melhora. Além da exposição de números, mostra-se a evolução do IDH nos últimos 20 anos. Esse índice é uma medida sintética, cujo objetivo foi o de oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB), que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento.
Como descreve o PNUD, “apesar de ampliar a perspectiva sobre o desenvolvimento humano, o IDH não abrange todos os aspectos de desenvolvimento e não é uma representação da “felicidade” das pessoas, nem indica “o melhor lugar no mundo para se viver”. Democracia, participação, equidade, sustentabilidade são outros dos muitos aspectos do desenvolvimento humano que não são contemplados no IDH”. Podemos extrair algumas informações importantes do relatório recentemente divulgado, e coloca-los no debate para que a sociedade possa avaliar o ritmo de desenvolvimento de nossa querida cidade.
Prefeito Baré comenta sobre o IDH de Bom Jardim de Goiás
Bom Jardim saltou de 0,421 em 1991 para 0,670 em 2010, o que significa uma evolução de 59% no período. Ainda não atingimos o patamar de desenvolvimento médio almejado que é acima de 0,800, mas na última década, especialmente nos últimos anos da década passada, os investimentos da administração pública na educação e saúde possibilitaram os avanços. O IDH é composto basicamente pelas avaliações da saúde, educação e renda da população. Desses parâmetros avaliados a educação é o fator que puxou a média para baixo, com índice atual de 0,545. Porém, ao analisarmos detidamente o indicativo, percebe-se que era 0,203 em 1991 e 0,356 em 2000.
Notamos que só na última década o índice evoluiu em mais de 53%. Portanto, se as administrações passadas tivessem dado prioridade como a atual está tendo com o tema, estes índices teriam evoluído com muito mais rapidez. Outro indicador que dá segurança para fazer tal comparação é o IDEB, que saiu de um vergonhoso 3,8 em 2005 para 5,4 em 2011, um crescimento de 42%, e segue numa curva ascendente de evolução, com redução significativa de crianças fora da escola (1,88% atualmente).
Outro índice que podemos avaliar é o de longevidade, que mede a qualidade da saúde da população saltou de 0,647 (1991) para 0,811 (2010). Um índice bem mais aceitável e que retrata todos os investimentos que estão sendo destinados à cuidar da saúde da população. Podemos comparar os períodos de gestões anteriores também, onde a taxa de mortalidade infantil no município estava em 32,1 mortes por mil nascidos vivos em 1991, 29,0 em 2000 e baixou significativamente pela metade, para o patamar de 15,0 em 2010. Ou seja, houve uma redução drástica da mortalidade infantil, assim como uma ampliação total na coleta de lixo (95,55% em 2010 ante 26,28% em 1991). Em relação ao índice de renda per capita média, Bom Jardim cresceu 102,1% nas últimas duas décadas, passando de R$ 272,82 em 1991 para R$ 354,70 em 2000 e R$ 551,54 em 2010.
A taxa média anual de crescimento foi de 30,01% no primeiro período e de 55,5% no segundo. Com isso, a desigualdade também recuou. Podemos concluir então que estamos no caminho certo, os números traduzem isso. Os investimentos que estão sendo feitos em infraestrutura aliados com tudo que foi investido em educação e saúde nos trarão resultados muito mais palatáveis nos próximos anos. Por isso é que afirmo, não podemos mudar o passado, mas com planejamento, austeridade, competência e transparência que são os pilares de nossa administração, podemos fazer uma grande união cívica e construir um futuro ainda melhor para nossa população.