O ato da Prefeitura de Iporá em retirar a ilha da avenida em frente aos bancos Itaú e Caixa e de anunciar, para os próximos dias, a retirada também da ilha em frente ao Banco do Brasil, na Avenida Dr. Neto, encontra resistências.
Uma das pessoas que questiona o ato administrativo é a odontóloga, Marilú Burjack, que tem imóvel em frente a ilha da Avenida Dr. Neto, em frente ao Banco do Brasil. Ela se movimenta para que isso não ocorra, argumenta que não se consegue mais vagas de estacionamento com essa prática. Ela tem falado com as autoridades e espera que a Prefeitura recue dessa decisão de retirar a ilha da avenida, em frente ao Banco do Brasil.
Marilú Burjack manifestou para o Oeste Goiano com as seguintes palavras:
Estou em movimento, conversando com as pessoas. Estive com o Secretário de Obras, o Duílio Siqueira, conhecido meu. Ele se mostrou muito acessível aos meus questionamentos. Afirmou que não sabia que as vagas na Avenida Dr. Neto ficariam reduzidas pelos espaços que não poderão ser usados para estacionamento. Acha que as câmeras de filmagem serão muito úteis e justifica plenamente a retirada das árvores para ter total visibilidade da área. Eu disse a ele que não tenho conhecimentos técnicos-científicos à respeito para argumentar, mas Iporá, através de pesquisas das universidades, está privilegiada com toda informação que precisarmos e a região precisa tomar conhecimento e fazer uso dessas pesquisas das universidades.
Disse a ele que a temperatura da Avenida Goiás pode e deve ser medida antes da remoção das outras porque a temperatura pode aumentar até 5°C a mais. E esse valor é muito significativo! A respeito das câmeras, pode-se ter várias alternativas, sem a remoção das árvores. É buscar a solução. Falei que a insatisfação é muito grande e que o autor do projeto tem três meses no cargo e não é iporaense. Que eles não podem aceitar qualquer coisa como projeto para a cidade, já que temos tantos recursos técnicos e científicos ao nosso dispor. Queremos nossa cidade se desenvolvendo.
Eu tenho filhos e familiares com curso superior. Eles fizeram faculdade e faziam projetos como estagiários da universidade, para empresas que desejavam algum tipo de projeto ou pesquisa. Essas empresas contratavam os serviços da faculdade, e a faculdade contratava os estagiários da mesma para fazerem os projetos. Todos saíam ganhando: as empresas com uma pesquisa de excelência porque tudo era supervisionado por professores responsáveis pela área e a um custo bem abaixo do mercado. Os alunos recebiam como estagiários e podiam sobreviver às dificuldades financeiras que a maioria tem, com o adicional fantástico da prática adquirida responsavelmente durante o estágio. Li a opinião do Professor Washington Silva Alves (Doutorado em Geografia) no OG, quando foi publicada a decisão da prefeitura de remover as ilhas e o motivo da ação. Eu o conheço desde criança e sei que vários cursos vasculham a região com suas disciplinas curriculares. O que é preciso é isso: mais pesquisas sobre o assunto. Findo afirmando que “quando os justos florescem,o povo se alegra;quando os ímpios governam,o povo geme.” Pv 29:2.