Uma nova medida adotada pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) faz com que o Tiro de Guerra 11-012, sediado em Iporá, seja duramente afetado ao ponto de, provavelmente, ter que se desativado.
O órgão que fiscaliza contas dos municípios goianos não quer mais aceitar que prefeituras façam despesas com unidades de Tiro de Guerra, extensão do Exército Brasileiro e, consequentemente, teriam que ser mantidos com o orçamento das Forças Armadas.
A medida já está vigorando e o Subtenente Evandro Carlos Simão Reis, novo instrutor da unidade em Iporá, fez com as atividades fossem temporariamente suspensas.
Desde 1989, ano de sua fundação, o TG é mantido pela Prefeitura, que banca contas de água, luz, telefone, internet, material de custeio e até com um funcionário, cedido ao órgão.
O prefeito Naçoitan Leite, com quem a reportagem conversou, disse que está em diálogo com o TCM para tentar contornar o problema. A classe política de Iporá já está se mobilizando contra isso. Na sessão da Câmara de Iporá, na manhã desta sexta-feira, isto foi assunto. O vereador Divino Pirigoso fez discurso de revolta contra essa possibilidade de fechamento do Tiro de Guerra de Iporá. Sem apoio de Prefeitura, o Exército prefere fechar a unidade. Em Goiás, já são poucos TGs, com a tendência crescente em extinção deste tipo de preparo militar para jovens.
Voltaremos a esse assunto.