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A ameaça em casas do Brisa da Mata. São enxurradas em grande potencial

A situação é cáotica e muito pior será se não forem tomadas medidas urgentes com relação as fortes enxurradas que estão descendo do alto da Vila Brasília e atravessando o Loteamento Brisa da Mata, com destruição de asfalto e ameaças em casas.

A reportagem do Oeste Goiano foi chamada ao setor na tarde da última sexta-feira, 8, quando constatou o caos em curso, com ruas em trechos destruídos, muitos buracos em diversos pontos, valas que estão se abrindo e crescendo cada vez mais e muros de lotes ameaçados de vir abaixo.

Naquela localidade da cidade a reportagem falou com moradores: Helder Carneiro, João Maia e José Paes. Eles mostraram em vários pontos o que passou a acontecer desde que a Prefeitura de Iporá iniciou obra de asfaltamento na Vila Brasília. Segundo contam, um grande volume de enxurrada desce pela Rua Paris, sem que as galerias pluvias daquela vila sejam capazes de acomodar essa água. A Rua Paris termina na Avenida Jerusalém, via de divisa entre a Vila Brasília e o Loteamento Brisa da Mata.

Assim que termina a Rua Paris, a forte enxurrada flui pelo setor Lotamento Brisa da Mata, com grande potencial de destruição. O morador Helder Carneiro, da Rua dos Ipês, nesse setor, mostra o dano que a água está fazendo no muro do quintal da sua casa, o ameaçando. Temeroso de que essa água derrube seu muro, ele já colocou vários caminhões de terra, ao lado do muro, como forma de proteção, mas a enxurrada já levou tudo e já destruiu meio fios, abriu valas e até já expôs ao relento trecho da tubulação de distribuição de água tratada da Saneago.

Helder Carneiro é um dos que conta que esse dano começou a acontecer a partir de obras no setor vizinho, com um direcionamento de água de forma como antes não havia. Ele conta que já conversou com prefeito e assessores e nada resolveu, persistindo a situação de pânico em que vive. Ele conta que o Loteamento Brisa da Mata é local de residências de juiz de direito, promotor e de outros ilustres moradores, tido como como setor nobre, mas está sendo danificado, com destruições já verificadas que não serão fáceis de serem reconstruídas.

Ele construiu recentemente sua casa, mas está arrependido de ter optado pelo Loteamento Brisa da Mata, já que a Prefeitura de Iporá não toma providencia sobre o grande dano que está em curso e, a cada chuva, as valas ficam um pouco maiores, com riscos a aumentar cada vez mais.

João Maia, morador da Avenida Jerusalém, conta sobre um trabalho ambiental que moradores fizeram expontaneamente na Vertente Rica, córrego que flui na parte baixa, mas que tudo foi perdido com o assoreamento do manancial. Uma represa que era criação de peixes foi toda destruída pela forte enxurrada.

José Paes, outro morador daquele lado da cidade, conta que a Prefeitura de Iporá tem que resolver o problema do fluxo de água que, desde recentemente, passou a ser intenso na direção Vila Brasília/Loteamento Brisa da Mata.

A fala com o prefeito

A reportagem falou com o prefeito Naçoitan Leite (PSDB) que disse ser conhecedor do problema. Inicialmente, manifestou que o assunto teria a ver com Danilo Alvim de Paiva Gonçalves, o fundador do loteamento. Depois, reconsiderou que a Prefeitura de Iporá vai ter que entrar em ação e resolver o problema de águas que invadem o Loteamento. Naçoitan Leite afirmou que vai conversar com Danilo Alvim de Paiva Gonçalves e ver o que ele pode fazer em prol de solução do problema.

A reportagem falou com o fundador do loteamento. Ela rememorou toda a história de criação do Lotamento Brisa da Mata, que passou por toda forma de regularização exigido pelo poder público, com trâmite no Ministério Público e na Prefeitura, apresentação da planta e redes, atendimento de todos os requisitos e, enfim, a aprovação para início de comercialização de lotes. Ele relembra que, desde oito anos atrás, o loteamento foi entregue como parte do perímetro urbano e, desde então, a Prefeitura de Iporá arrecada o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), valor a ser investido em prol de manutenção das vias públicas. Ele cita ainda textos de lei, especialmente, o artigo 22 da Lei de Parcelamento do Solo, a qual cita que, a partir do registro do loteamento, que no presente caso foi em 2008, as vias já são de domínio do município e não mais propriedade particular.

Veja fotos do setor

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