Muitas chuvas e buracos é o que mais se evidenciou em Iporá nesta temporada. Em certos trechos a situação se agravou, com buracos enormes na área do perímetro urbano e em vias de anel rodoviário, onde há o tráfego de caminhões.
A situação é muito ruim no Bairro Mato Grosso, nas proximidades do semáforo da Rua Bahia com a Avenida Mato Grosso. É exatamente na Avenida Mato Grosso, desde o semáforo até o Tiro de Guerra, onde o asfalto tem muitos buracos.
Com tantos buracos (e buracos grandes), os caminhoneiros estão desviando do semáforo e fazendo opção por passar na Avenida Tiradentes e Rua Maranhão (a do antigo PETI). Ocorre que ao fazer este desvio o aborrecimento do tráfego pesado de caminhões fica com os moradores deste trecho e, inclusive, risco para alunos, já que está funcionando uma escola no prédio público do antigo PETI. Ademais, esse trecho das vias Maranhão e Tiradentes também tem buracos, com poças e lamas em dias de chuva e poeira em dias de sol.
Os moradores da localidade já levaram ao prefeito Naçoitan Leite o sério problema, o qual ele prometeu resolver, mas isso já perdura por vários dias. A solução é colocar placas que proíbam o tráfego de caminhões no trecho que é residencial e de escola. O vereador Keilo Borges fez requerimento solicitando a instalação dessas placas. Até agora a Superintendência Municipal de Trânsito Urbano (SMTU) não as instalou.
No que diz respeito a sinalização para impedir os veículos grandes na Tiradentes e Maranhão, a solução parece simples, mas até agora não atendida. Inconformados, os moradores até já cogitaram deles mesmo bancar custos de placas para impedir esso fluxo de caminhões.
Recuperar o asfalto do trecho da Avenida Mato Grosso é mais difícil. Os buracos são muitos e enormes. A Prefeitura tem equipe de tapa-buracos em ação de prontidão, mas não agiu naquele local. Sobre esse assunto, a reportagem já falou com o prefeito Naçoitan Leite. Ele afirmou-nos que esse trecho de anel rodoviário teria que ser restaurado pelo Estado, já que estas vias são partes de rodovias. Afirmou que está cobrando isso, mas que se o Estado não recuperar isso, a Prefeitura fará.