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Comunidade fica isolada após chuvas que danificaram as estradas

O Assentamento Padre Hilgo e outros em localidades circunvizinhas, numa área rural que é fronteira dos municípios de Caiapônia e Palestina de Goiás, está sofrendo um isolamento imposto pelas chuvas que danificaram completamente as estradas. Muito lamaçal, grandes poças de água e buracos que chegam interromper a continuidade das vias de acesso. O cenário é caótico para comunidades que são numerosas em produtores rurais. O prefeito Caio Lima foi ouvido pela reportagem e disse que não ignora o problema, que está em ação em diversos pontos do grande município de Caiapônia, mas que falta para a Administração maquinário suficiente para superar estas dificuldades vivenciadas pelos produtores, vindas de uma vez só nesta temporada de chuvas.

Além do Assentamento Padre Hilgo, com mais de 100 famílias, também o Assentamento Eldorado, com 29 famílias, é afetado. São comunidades isoladas depois que as chuvas se intensificaram na região Oeste de Goiás. Como as estradas não tem uma base de encascalhamento, apenas a terra, não suporta a intensidade de chuvas. Os moradores contam que as pontes também estão precárias.

O acesso a localidade é pelo “Mata-Burro Vermelho”, que dá início a essa estrada, no rumo sul, a partir da GO-221, no trecho entre as cidades de Palestina de Goiás e Caiapônia. Depois de permitir a chegada aos assentamentos, a outra extremidade da estrada é de acesso a cidade de Montividiu. Mas seja para um lado quanto para outro, a estrada não dá condições de trafegabilidade, comprometendo o escoamento da produção, frequência de alunos em escolas e toda movimentação de rotina dos produtores rurais. Carros são vistos presos no lamaçal.

Segundo os líderes da comunidade, o prefeito de Caiapônia, Caio Lima, já foi reiteradas vezes cobrado sobre as condições das estradas daquela localidade, especialmente agora, depois que as chuvas se intensificaram e que surgiu esta situação de impossibilidade para tráfego. Dizem os líderes da comunidade que o poder público não reagiu, embora afirmasse que iria tomar providência. E eles dizem que nada foi feito, mesmo depois que a área de obras da Prefeitura exigiu que os produtores dessem o óleo para o serviço das máquinas pesadas. No entanto, o prefeito afirma que ações estão sendo feitas, não somente nesta localidade, mas em diversas outras.

O que os moradores querem é a recuperação da estrada através de encascalhamento ou que seja feito outra estrada, fora da via atualmente toda esburacada e em lama. Mas uma outra estrada depende de medidas que envolvem fazendeiros donos de terras ao lado da estrada e depende também de atitudes administrativas por parte do poder público.

Esperando ações eficazes da área de obras da Prefeitura, além de cobrar por isso, moradores do Assentamento Padre Hilgo quiseram fazer algo de concreto. E isso foi decisão tomada nesta sexta-feira, 7, de que as aulas na escola municipal da localidade ficam suspensas, com a Secretaria de Educação não podendo mais usar, por tempo indeterminado, a casa cedida para isso pela comunidade à Secretaria Municipal de Educação. As intensas chuvas mostraram a falta de condições da casa, com goteiras durante as aulas. O local precisava ter sido reformado antes do início das aulas. Não permitir as aulas é uma estratégia dos moradores para forçar a Prefeitura a tomar uma providência, tanto quanto a escola quanto às condições das estradas.

Palavra do prefeito

A reportagem do Oeste Goiano falou com o prefeito Caio Lima na noite desta sexta-feira. Ele explica sobre as dificuldades para o enfrentamento quanto às consequências das chuvas. Sobre aquela área do Assentamento Padre Hilgo e circunvizinhanças, afirma que mandou um caminhão e tem um produtor que tem uma retroescavadeira cedida para ajuda aos moradores. Está preparando uma patrol para trabalhar na localidade, mas reclama ser difícil a situação da gestão, pois pegou uma Prefeitura sucateada, só com três caminhões. E tem máquina com até 35 anos de uso, por isso não é fácil.
Ele conta que tem alguns caminhões relativamente novos, mas são de marcas cujas peças já não estão sendo comercializadas no Brasil e estes estão fundidos. Ele frisa que tem uma programação de apoiar a todos os recantos do município, mas são 18 assentamentos.

A Prefeitura espera por 3 retroescavadeiras do Governo Estadual, que foram prometidas de serem entregues no dia 5 de fevereiro, mas isso não ocorreu. O prefeito conta que sua gestão tem investido em maquinários, a exemplo de pás carregadeiras adquiridas, mas que são grandes e não podem passar por pontes que não tem estrutura para tal, então surge um outro problema: reconstruir estas pontes.

Outra ação recente do prefeito para a área é uma licitação de caminhão caçamba que foi feita, mas é preciso esperar o veículo chegar. Tem verbas prometidas de dois deputados federais: Rubens Otoni e Professor Alcides, ambas para reformas de pontes. São 200 e 250 mil reais, respectivamente.
Ele reconhece a precariedade da casa usada como escola e está também na sua programação a solução do problema. Outra dificuldade com o qual o prefeito diz estar preocupado e envolvido é com estradas para escoamento da colheita que já será em breve. Para tanto, dá atenção em todo município e alguns casos com parcerias com produtores rurais.

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