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Sindicato cancela evento do Mangalarga Machador

Adailton: Dificuldade leva a cancelamento de evento

Com a alegação de falta de recursos o Sindicato Rural de Iporá Diorama e Israelândia cancelou o evento do Mangalarga Marchador, que seria em março próximo.

Adailton Leite, presidente do Sindicato Rural, falou com a reportagem do Oeste Goiano, dizendo que infelizmente não será possível que Iporá seja sede de uma etapa do Campeonato Brasileiro do Mangalarga Marchador.

Ele disse que, desde 30 dias atrás, passou a observar a viabilidade financeira desse evento e avaliou que é melhor desistir, o que fez conversando com outras pessoas. Ele disse que está, pelo menos, adiando. E que talvez faça acontecer o evento em outubro deste ano.

Ele disse que para trazer o evento haveria despesas significativas e é melhor não correr o risco, pois poderia haver um prejuízo. Adailton disse que avaliou que o Sindicato tem atualmente pouca receita, e tem dívida que a gestão anterior deixou e que precisa ser renegociada.

O evento seria no início de março, pós Carnaval e evento dos muladeiros e antes da exposição agropecuária e por isso, na avaliação de Adailton Leite, haveria dificuldade para sua realização.

O que seria o evento

Seria um evento inédito para a área de animais e que seria feito com toda a grande estrutura da Associação Goiana de Criadores de Mangalarga. Estava acertado que a cidade de Iporá faria a abertura do Campeonato Brasileiro de Mangalarga Machador. A data era de primeiro a 4 de março de 2018. A iniciativa do Sindicato Rural de Iporá Diorama e Israelândia ia permitir que a Associação de Mangalarga Machador trouxesse uma competição para Iporá com o que há de melhor no país. Seria a primeira vez que Iporá sediaria uma etapa de campeonato desse nível, com criadores que viriam de fora para mostra de animais de alta genética em competição de provas.

Mangalarga Marchador, também conhecido como Mangalarga Mineiro, é uma raça de cavalo brasileira. É descendente dos cavalos Alter-Real (uma estirpe do Cavalo Lusitano), que chegaram ao Brasil no início do século XIX por meio da Corte portuguesa, e que depois foram cruzados com cavalos crioulos marchadores formados pelos fazendeiros da região sul de Minas Gerais. O evento de Iporá vai permitir que os dessa região apreciem exemplares de alta genética de porte médio, ágil, estrutura forte e bem proporcionada, expressão vigorosa e sadia, visualmente leve na aparência, pele fina e lisa, pelos finos, lisos e sedosos, temperamento ativo e dócil.

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