Prêmios recentes em Rio Verde, Amorinópolis e Caiapônia mostram que a Equipe Queima do Alho de Iporá é cada vez mais respeitada no exercício da culinária de tropeiros, comida característica de um certo tempo na história do sertão goiano.
Em eventos rurais do interior de Goiás estão sendo organizadas as competições com a culinária apropriada para o tropeiro. E a Equipe Queima do Alho de Iporá está obtendo boas premiações. Assim foi em Rio Verde, em 30 de junho passado (3º lugar); em Amorinópolis no dia 14 de julho, dentro da festa da padroeira da cidade, também em terceiro lugar.
Neste último final de semana a Equipe Queima do Alho de Iporá foi campeã em Caiapônia, dentro do Encontro de Carreiros, um evento interessante naquela cidade.
Recentemente, eles estiveram também em Paraúna, onde não era competição, mas que serviram comida para participantes de evento e mais uma vez mostraram o talento do iporaense no ato de preparar comida. Era um evento beneficente para a população paraunense.
São da Equipe Queima do Alho de Iporá pessoas que gostam da boa comida de tropeiro e que tiram o final de semana para dedicarem-se a isso. São pessoas como Valdjan Terêncio, Dolorita Neta, Divino Peixoto, Júlio Peixoto, Sávio Gomes, Wilismar Rosa, Avercino Bueno, Tião do Grand Hotel, José Leite e outros.
Eles contam que a comida de tropeiro é baseada em arroz carreteiro, feijão gordo, e paçoca, com adicional de uma carne de escolha livre, que pode ser carne de sal assada no espeto, a carne de lata ou a carne de porco assada ou passada na chapa. Eles explicam ainda que não basta a boa comida, no tempero certo, leva-se em conta também em competições o ambiente em que se faz e onde é servida a comida, que seja um local com as características de quem está na estrada tocando uma boiada. Em competições culinárias de queima do alho existem dois tipos de julgamentos: os degustadores para avaliar o sabor da comida e aqueles que vão julgar a traia e o ambiente.
