Na noite da última sexta-feira, 2, em sua residência, Amarildo Martins Mariano, presidente do Sindicato Rural de Iporá Diorama e Israelândia, recebeu diretores da entidade, alguns amigos e profissionais de imprensa para um ato pelo qual estava, desde muito tempo, esperando.
Diante de todos e ao lado do tesoureiro da entidade, César Lima, ele rasgou e, em seguida, queimou a nota promissória no valor de setecentos mil reais (R$ 700.000,00) e que dava a ele o direito, se quisesse, de executar a entidade por ter, em 2013, tomado o montante como empréstimo junto ao próprio presidente, para que não fossem cancelados shows contratados e para os quais os patrocínios, antes anunciados, foram negados de última hora.
Ao fazer o gesto de perdão da dívida foi aplaudido pelos presentes. Em seguida, disse que nunca passou pela sua cabeça executar a entidade em cobrança e explicou mais uma vez que o documento feito, de comum entendimento, entre todos os diretores e em ata lavrado, fora feito para que, se após a realização da festa, os patrocinadores ainda quisessem bancar os custos, ele seria ressarcido. Esgotada essa possibilidade, o que restou foi o cancelamento da nota promissória. Mais do que isso, a destruição do documento.
Na mesma ocasião foi feita uma prestação de contas dos 3 anos de mandato. Ele, Amarildo, relatou sobre o papel do Sindicato em defesa do produtor. João Marcos, mobilizador do Senar, falou dos cerca de 140 cursos do período, dirigidos aos homens e mulheres do campo. A assessoria contábil mostrou os números de um sindicato que não deve nada a ninguém, tem recurso em caixa e está de posse de todas as certidões, mostrando o crédito da entidade perante os órgãos públicos em âmbito municipal, estadual e federal.
No final, em clima de confraternização, foi servido jantar para todos os diretores, amigos e profissionais de imprensa presentes.