Depois de um dia inteiro como invasores, dentro da sede do Sindicato Rural, lá continuam os produtores do grupo de oposição a Amarildo Martins Mariano, atual presidente da entidade.
A invasão teve a finalidade de não permitir a realização da votação nesta quarta-feira e agora prossegue, nesta noite seguinte, para evitar o retorno dos atuais diretores à sede. Lá ficarão enquanto for necessário para os procedimentos que darão posse a nova diretoria.
A reportagem do Oeste Goiano falou no final do dia (quarta, 14) com Adailton Leite, líder do grupo de oposição. Ele conta que dentro de, no máximo três dias, será convocada uma Assembleia Geral dos Sindicalizados, a qual vai eleger uma Junta Governativa que ficará à frente da entidade por pouco tempo e que terá como principal tarefa a convocação de uma nova eleição. Antes de formar essa Junta Governativa, será apreciado um processo de impeachment do presidente Amarildo Martins Mariano.
Adailton Leite é enfático em afirmar que seu grupo não aceita o retorno dos atuais diretores e por isso, dia e noite, vão estar dentro da sede do Sindicato. Nesta quarta-feira a movimentação foi grande no local, inclusive, com tenda na avenida para abrigar todos que queriam participar ou ver de perto a movimentação.
Adailton Leite relata que levantamentos feitos dentro do Sindicato Rural, junto a documentos e computadores, os fizeram constatar que os diretores cometeram pelos menos três tipos de crimes: fraude eleitoral, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Ele anuncia que esses diretores serão processados.