Editon Abadio dos Santos foi procurado pela reportagem do Oeste Goiano para comentar sobre a evolução da entidade que viu surgir em Iporá, com trabalho ainda modesto do Pastor Luiz Carlos Villardi, há duas décadas atrás.
Na condição de doador da área de quase um alqueire para que esta comunidade terapêutica tivesse o seu espaço para atividades, Editon Abadio dos Santos afirma que vê com satisfação cada avanço da entidade, a cada ano mais eficaz na tarefa de atuação na recuperação de dependentes químicos.
Quanto ao projeto de implantação de fabricação de pães, Editon acredita que é algo que valoriza ainda mais o Desafio Jovem, com esses quatro objetivos pretendidos: dar ocupação ao acolhidos, ensinar-lhes a profissão de padeiro, prover alimentos para a casa e até a comercialização destes produtos, como alternativa de renda para a entidade.
A reportagem quis saber de Editon Abadio sobre seu relacionamento com o Desafio Jovem naquela época inicial de atuação da entidade. Ele conta que viu com admiração o trabalho do Pastor Luiz Carlos Villardi, naquela época usando uma área cedida pelo fazendeiro Tomáz Antônio Balduíno (Quindô).
A área atual do Desafio Jovem, no lado leste da cidade, margens da estrada rumo a Ivolândia, era dele e usada para guardar um avião de sua propriedade, uma vez que ele é piloto. Editon foi tocado em seu coração de fazer a doação para a entidade, até por ser informado de que a entidade sempre teve a frente essas pessoas religiosas e focadas na prática do bem.
“O traficante é o pior tipo de bandido que existe”. A frase é de Editon Abadio, justificando que todos que queiram combater os males feitos pelos traficantes devem ser apoiados. Então Editon anunciou a doação, que foi prontamente feita, com documentação de escritura para a entidade e toda liberdade para a entidade atuar e prosperar. E é isso que tem acontecido, com um Desafio Jovem que, a cada ano, fica mais eficaz na sua luta por recuperação de dependentes químicos.
Acolhe pessoas com dependência química vindas dos mais diversos lugares. Geralmente ali estão internadas cerca de 20 pessoas do sexo masculino, cumprindo um período de recuperação, feito com foco no ensino da vivência cristã. A diretoria faz uso da religiosidade como forma de resgatar pessoas, trazê-las de volta a vida plena, sem o terrível vício das drogas.
Dentro da área do Desafio Jovem já está em obra a panificadora. Além de construir, adquirir os equipamentos para a fabricação de pães é objetivo do empreendimento. A iniciativa é da Maçonaria, mas com o apoio de toda comunidade. Ainda não há a totalidade dos recursos financeiros para a obra. Busca-se doadores. As doações podem ser em qualquer valor. Pode-se usar o Pix: desafiojovemipora@yahoo.com.br. Vai aparecer conta em nome da Associação das Damas Maçônica Filhas de Hiran. Para transferência entre contas (TED ou Doc) – Sicredi – Banco 748 – agência 3950 – conta 58799-0, em nome da Associação das Damas Maçônicas Filhas de Hiran, de CNPJ 03 416 476/0001-04.
