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Mais um milagre! É cura de Câncer. Mais um capítulo da História da AD

A fé levou irmã Isaura à cura de uma doença terrível. O livro QUANDO SAMAMBAIA PEGOU FOGO, de Moizeis Alexandre Gomis, além dos fatos históricos alusivos à Igreja Assembleia de Deus na região, conta milagres já ocrridos. Vamos à leitura:

CAPÍTULO 20

CURADA DE CÂNCER

Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre. E Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou. E, desde aquele instante, a mulher ficou sã. (Epístola de Paulo aos Hebreus 13.8; Evangelho Segundo Mateus 9.22).

Isaurina Araújo de Moura (Isaura, como é conhecida) serve ao Senhor Jesus desde a infância. Sua mãe, Anísia Veloso de Araújo (que já está na glória com o Senhor), e o pai, Rufo Delfino de Araújo, converteram na Assembleia de Deus de Samambaia, por ocasião do avivamento pentecostal ocorrido ali a partir de 1943, e, posteriormente, mudaram para a região da Fazenda Jacuba, na época município de Iporá, hoje território municipal de Amorinópolis. Nascida, portanto, em um lar evangélico, desde o berço foi instruída nos ensinamentos da Palavra de Deus, na congregação da Assembleia de Deus existente naquela localidade.

Em 05 de maio de 1973, Isaurina casou-se com Coloni de Moura Pacheco, também servo do Senhor e membro da mesma igreja. Em 1978 mudaram para Mogi das Cruzes, Estado de São Paulo, onde viveram até 2004, quando então retornaram para Iporá. Depois de residirem alguns meses na Vila Ferreira, mudaram para a Vila Brasília, passando a congregar na Assembleia de Deus daquele bairro, até 2009. Atualmente congregam na Assembleia de Deus da Vila Brasília II, pastoreada pelo pastor Joel Lima.

Logo que chegou a Iporá, Isaura passou a trabalhar de empregada doméstica, remunerada com salário mínimo. O marido vivia desempregado e doente, fazendo trabalhos temporários (bicos). Ainda em São Paulo, a irmã Isaurina começou a sentir mal do seio direito. Os médicos diagnosticaram-na e a medicaram, mas não lhe revelaram que sua enfermidade se tratava de um câncer. Certo dia, em Iporá, ao consultar o médico Dr. Danilo – segundo o testemunho da própria paciente – ele revelou-lhe a gravidade do estado já avançado da doença. De maneira cordial e sincera, disse-lhe que aquela situação era uma das guerras mais difíceis que um ser humano pode enfrentar, e, ao mesmo tempo, aconselhou-a para que não se deixasse abater e nem se entregasse a tristeza, pois isto só agravaria o seu estado de saúde, antes devia ficar preparada para enfrentar o tratamento. A irmã Isaura não se entregou a doença, ali mesmo orou secretamente ao Senhor pedindo-o que não a deixasse só naquela guerra, mas a ajudasse vencê-la.

Imediatamente foi encaminhada para o Hospital Araújo Jorge (HAJ, especializado no tratamento de câncer), em Goiânia. Seu estado de saúde se agravou de forma rápida. O câncer atacou também o seio esquerdo e os pulmões, causando-lhe muita dor e tosse. Sentia-se como que estivesse podre por dentro, com o seio direito e o lado adjacente já escurecidos e o braço quase imobilizado. Vieram as seções de quimioterapia. Contudo, ela não se entregou ao desespero, continuou a buscar o Senhor. Durante esse tempo de lutas e provações, a igreja também não cessou de orar pelo casal, principalmente pela cura da irmã Isaura. Seu nome foi posto no caderno de pedidos de intercessão do Círculo de Oração, dirigido pelas irmãs das igrejas da Vila Brasília I e II, que se reúnem de manhã, durante três dias por semana, para orar. Os irmãos da igreja onde congregavam em Mogi das Cruzes também passaram a orar por ela incessantemente.

O médico de Goiânia, de maneira sábia e com apropriado senso de humor, a orientou para que se preparasse para usar uma toca ou chapéu, pois seus cabelos iriam cair com os efeitos colaterais da quimioterapia. Ela respondeu com ar de brincadeira dizendo-lhe que o Senhor Jesus não a ira permitir que ficasse careca e se fosse preciso usaria um lenço amarrado na cabeça. De fato seus cabelos não sofreram alteração alguma. Quando retornou para a revisão, o médico ficou perplexo pelo fato de os cabelos não terem caído. Uma junta médica a examinou e um dos médicos comentou ironicamente se não estavam dando água para ela em vez de remédios. O tempo foi passando, contudo o câncer estagnou: não houve melhora, e nem piorou.

Diante de seu quadro patológico, ela entrou de licença do trabalho, pelo INSS. Depois perdeu o emprego. Por fim o INSS suspendeu o auxílio doença. Assim, a família que levava uma vida difícil, agora teve os sofrimentos aumentados, além da penúria do tratamento da doença: viagens a Goiânia, exames, quimioterapias, etc. Mesmo morando sem pagar aluguel em uma casa cedida por uma irmã de fé e com a ajuda dos amigos e da Assistência Social da igreja, o casal vivia com muitas dificuldades, padecendo necessidades, sofrendo privações com um filho e uma filha, que ainda vivem com eles, e três crianças – dois netos e uma neta. Ela deu entrada ao processo de aposentadoria, em decorrência da enfermidade, porém, foi indeferido pelo INSS. O esposo, mesmo tendo tempo de serviço e idade hábeis para se aposentar, também não conseguia, ficando o processo a correr na Justiça indefinidamente.
Em uma das vezes que retornou a Goiânia, para os exames de rotina, enquanto assistia um culto evangélico dirigido à noite na Casa de Apoio, que hospeda os pacientes do HAJ vindo do interior, a irmã Isaurina, sem revelar a ninguém, propôs em seu coração ir à frente para pedir oração a seu favor.

Enquanto caminhava, o Espírito Santo usou uma irmã presente na reunião, que nada sabia de sua doença, veio ao seu encontro e entregou-lhe uma mensagem profética pelo Espírito Santo: “Por que você está permitindo a tristeza tomar conta do seu coração? Deixa a alegria encher sua vida, eu estou contigo nessa guerra”. Terminado o retorno no hospital, ela voltou à sua casa.

No dia 14 de maio de 2009, enquanto o casal ia ao culto de quinta-feira na Assembleia de Deus da Vila Brasília II, onde congrega, o irmão Coloni, que vivia abatido e triste, diante do sofrimento da esposa e das lutas enfrentadas na vida, ao ver os três netinhos felizes agarrados à avó e ela cuidando deles com alegria e carinho, sem conter as lágrimas, orou silenciosamente: “Senhor, tenha misericórdia, cura minha esposa, pois se ela morrer, quem há de cuidar dessas crianças, eu não tenho condição de fazer o que ela faz para elas”.

Chegando à igreja, o culto começou, como de costume, com hinos de louvor congregacional, seguidos de orações, leitura da Bíblia, cânticos avulsos, testemunhos sobre bênçãos recebidas do Senhor e, por fim, a pregação, naquela noite ministrada pela irmã Leidiane, da Assembleia de Deus do Bairro São Francisco, em Iporá. Enquanto ela pregava, o Espírito Santo manifestou-se através dela, simultaneamente, com os dons espirituais da palavra do conhecimento, de profecia e operação de milagre. Movida pelo poder do Cristo ressuscitado, ela desceu do púlpito e caminhou até a irmã Isaura e, impondo-lhes as mãos orou por ela, entregando ainda uma mensagem profética: “Filha, é hoje, eu queimo agora toda enfermidade que o Inimigo lançou sobre o teu corpo”. No mesmo instante, a irmã Isaurina sentiu o poder de Deus perpassar o seu corpo e foi tomada da certeza de que estava curada. A pregadora voltou ao o púlpito e continuou até concluir a mensagem. A alegria tomou conta congregação.

No outro dia de manhã, quando acordou, a irmã Isaurina perguntou ao esposo sobre o que havia achado do culto da noite anterior. Ele, meio cético em vista de certas leviandades e sensacionalismos cometidos com os dons espirituais atualmente nas igrejas pentecostais, disse que não havia percebido nada de extraordinário. Então ela lhe respondeu: “Eu vou lhe dizer uma coisa: Jesus me curou ontem à noite, pois não estou sentindo mais nada”. Mostrou-lhe o tórax e os seios com a pele perfeitamente clara, sem qualquer vestígio de inflamação e, levantando o braço outrora dolorido e parcialmente imobilizado, moveu-o com desenvoltura, de maneira natural e sem dor! E concluiu: “Estou curada!”

Quando retornou a Goiânia, para a revisão de rotina, o médico lhe disse que iria submetê-la a uma cirurgia dos seios e determinou imediatamente os procedimentos pré-operatórios. Nessa hora ela o interrompeu dizendo-lhe: “Doutor, eu não sei se o senhor é crente ou não, se crê em milagres ou não, mas eu quero lhe dizer que Jesus me curou!” De início ele não levou a sério o que ouvia. Quando procederam os exames de rotina e recebeu o resultado da biópsia dos seios, eis a surpresa: os médicos constataram, perplexos, que a paciente já não apresentava mais a doença que sofrera há sete anos! Não existia mais câncer! Não entendiam o porquê da recuperação tão rápida. Sem admitir ou negar o fato do milagre, seu médico lhe recomendou ironicamente: “Dona Isaurina, vamos fazer o seguinte: não vamos ficar nem no céu e nem na terra, vamos ficar no meio (querendo não desfazer do milagre e nem suspender o tratamento). Não deixe de usar os medicamentos e nem suma de nós, continue fazendo os retornos”. Ela, evitando parecer insubordinada ao médico e criar-lhe problemas, retornou ao hospital várias vezes para ouvir dele sempre o mesmo resultado de que não sofria mais nada. Mesmo recomendando-a para que não deixasse de usar os medicamentos, ela, desde o dia em que foi curada, nunca mais tomou remédio algum.

Hoje a irmã Isaura vive feliz com seu esposo, cuidando de seus netos e servindo o Senhor com alegria, congregando na Assembleia de Deus da Vila Brasília II, onde também zela da limpeza do templo. No final de 2010, passou a receber uma pensão do INSS. Na mesma ocasião, o irmão Coloni obteve ganho de causa no seu processo de aposentadoria e foi aposentado. Com uma significativa importância recebida referente uma parte dos saldos retroativos dos benefícios, puderam suprir com abundância suas necessidades e ainda reservaram alguma economia, inclusive para viajar. Na segunda semana de janeiro de 2011, o irmão Coloni e a irmã Isaurina, com sua netinha Daniele, foram a São Paulo, rever os parentes depois de sete anos sem visitá-los, desde que mudaram para Iporá. Cerca de seis meses depois, receberam o restante do saldo da pensão, que estava bloqueado, esperando liberação judicial, com o qual comprou a casa onde já moravam, e ainda sobrou uma parte para atender outras necessidades!

Em março de 2012, a irmã Isaura, ao passar por mais uma perícia do INSS, a médica, depois de examiná-la demoradamente, lhe disse: “Dona Isaura, não tem jeito não, não tem condição de a senhora continuar recebendo o benefício, pois a senhora não tem mais nada de doença”. Dias depois, ela recebeu em sua casa o comunicado oficial da suspensão de sua pensão. Enquanto ela ponderava sobre a redução na renda familiar, seu esposo lhe consolou: “Você está curada e sadia é muito melhor do que ter esse dinheiro e doente com câncer”!
As misericórdias do Senhor duram para sempre. Que o Senhor Jesus Cristo seja louvado!

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