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Pais de alunos reclamam de nova secretária por desativar salas de aula


Olímpia Vaz, a nova Secretária de Educação do Município de Iporá, está enfrentando a sua primeira dificuldade à frente da pasta. Ao desativar uma extensão de três salas de aula da Escola Municipal Jorcelino Barbosa, que existia na Avenida Quintino Vargas, esquina com Rua João Coriolano, esbarrou com o descontentamento de casais que são pais de alunos. Eles contam que assim que o ano letivo passado (2012) terminou, as crianças foram automaticamente matriculadas no mesmo local para a continuidade dos estudos em 2013, no prédio que a Prefeitura aluga do ex-presidente do PMDB, Carmo Freitas Campos.

Ocorre que a nova gestão, alegando contenção de gastos, quis desativar essas salas e, sem consultar nenhum dos pais, distribuiu as matrículas das crianças (pré-1 e pré-2) para as demais escolas da cidade, principalmente para o Colégio de Aplicação, onde a diretora, Nilza Vaz dos Santos Silva,  é irmã da secretária. Assim que retomada as aulas, os pais tiveram que ir localizar o novo local de estudos para as crianças, quase sempre longe das residências, já que as famílias são residentes na área urbana próxima ao local desativado e onde há facilidade para freqüentar as aulas. Citam pais que levar crianças para locais distantes fica muito difícil.

A rede estadual de ensino disponibilizou espaço físico para uma sala de aula na Escola Dom Bosco, mas que precisa funcionar com professor do município e demais despesas também por conta da Prefeitura. A Secretária Olímpia Vaz não concorda com a criação desta opção de aulas naquele local. O argumento tem sido o de eliminação de despesas. Cita a secretária que nem mesmo com a  concessão do espaço, a Secretaria Municipal de Educação não poderá ministrar aulas na Escola Dom Bosco pois isso demanda outras despesas, a exemplo de contratação de professor.

Alguns pais de alunos já se conformaram com essas transferências para diversos outros locais, Creche Padre Wiro, Escola Joaquim Berto, Colégio Aplicação e outros. Mas tem aqueles pais que estão resistentes, exigindo que seus filhos estudem próximos das residências.

O assunto já foi levado para a Câmara Municipal de Iporá. A Comissão de Educação, compreendida pelos vereadores Cleudes Alves (PMN), Rodrigo Marques (PPS) e Valdomiro de Paula (PT), está ouvindo as partes. Cleudes Alves, presidente da Comissão de Educação, disse para esta reportagem que qualquer ação deverá contar com a participação dos demais colegas vereadores. Já há uma intenção do vereador Gumercino Francisco (PPS) de que, se o assunto não for imediatamente resolvido, a secretária Olímpia poderá ser chamada a dar esclarecimentos em uma das sessões da próxima semana. A Câmara de Iporá vai se reunir de segunda, 18, até sexta-feira, 22.  

Dezesseis pais de alunos já tiveram uma audiência com o prefeito Danilo Gleic Alves dos Santos de quem ouviu que se for do desejo deles ter a sala na região urbana próxima da residência deles, isso vai acontecer. Mas por outro lado, a secretária parece pensar diferente do prefeito. Não quer a continuidade de salas na Rua João Coriolano.

A secretária de Educação, Olímpia Vaz, foi contactada pela reportagem para comentar o assunto. Ficou de enviar suas detalhadas explicações até sexta-feira passada, 15. Isso até agora, manhã de segunda-feira, não foi feito. Fica aberto à ela espaço para suas explicações sobre o fechamento das salas.

 

Nome: Moizeis Alexandre Gomis

 

Iporá é uma cidade bem servida por estabelecimentos escolares, tanto municipais como estaduais, em todos os setores urbanos. Logo não há razão para se pagar aluguel para funcionamento de salas de aulas, a não ser para beneficiar donos de imóveis. Será que não está na hora de acabar também com os outros aluguéis onde funcionam departamentos da administração municipal, contratados pela gestão passada? Por exemplo, o da Secretaria de Saúde, o do antigo S. João da Escócia onde as aulas da Escola Betel têm sido prejudicadas com o barulho das máquinas e até com mau cheiro de lixo? Já que a questão exposta é a contenção de gastos, então que todos os departamentos funcionem em prédios municipais. Se reorganizar direitinho da para acomodar nos imóveis públicos disponíveis.

 

Ah! Que tal devolver para nossas crianças o CENTRO DE ABASTECIMENTO E LAZER ( a Feira Coberta) que foi construído para a prática polivalente de esportes, onde muitas crianças brincavam todos os dias, e que hoje virou centro de treinamento de autoescola – prédio público sendo usado por empresa privada. Elas pagam aluguel pelo uso do espaço? Isto é legal? Além de impedir nossas crianças de se divertirem, lucrarem com o patrimônio público? Será que os vereadores da atual legislatura vão agir nesse sentido? Será que o Ministério Público tem conhecimento da situação da Feira Coberta – espaço público de prática de esporte, repito – ocupada por empresa privada lucrarem? 

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