Cortar despesas. Diminuir a prestação de serviços públicos. Isso é frequente nestas ocasiões de final de mandato. Isso é algo lamentável e mostra o quanto a prática político-administrativa deixa a desejar. Ora, o cidadão pagador de impostos precisa dos serviços públicos a qualquer momento, seja no começo, no meio ou no fim do mandato.
Não é o caso de Iporá onde os serviços públicos oferecidos não foram alterados. Mas de cidades da região chegam notícias de cortes de despesas que afetam até a área de saúde. Lamentável. Porque isso ocorre? Isto significa a falta de planejamento. Significa ainda que, neste ano eleitoral, na sede de um resultado favorável nas urnas, intensificou-se os gastos em um curto período eleitoral de 3 meses para conquistar novo mandato. Quiseram impressionar!
No caso, o orçamento das prefeituras esteve a serviço de efeito eleitoral. Lamentável. Agora quem sofre é o povo que tem restringidos os serviços na área de saúde, educação, limpeza pública, iluminação, etc… O que se precisa na gestão pública é o equilíbrio de ações para qualquer tempo. Claro que os gestores precisam fechar as contas de final de mandato. Inclusive porque há penalidades se assim não fizerem. Mas isso não pode ser a custa de riscos para a comunidade, especialmente na área de saúde. O que faltou foi decência e planejamento. Se assim tivesse sido, não haveria essa aflição presente em cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Oxalá, em outros finais de mandato o fechamento das contas se dê de forma mais amena para a comunidade. (Valdeci Marques)
Editorial Oeste Goiano