Dois moradores do Setor Bela Vista, a 200 metros do Lago Pôr-do-Sol, procuraram a reportagem do Oeste Goiano para reclamar do mal estar causado pela criação de gado e ordenha naquele local. A reportagem foi conferir de perto. Na manhã de ontem, quinta-feira, 22, contamos 44 reses (vacas e bezerros). Um senhor fazia a ordenha. Era como se fosse uma fazenda.
Dois moradores do Setor Bela Vista, a 200 metros do Lago Pôr-do-Sol, procuraram a reportagem do Oeste Goiano para reclamar do mal estar causado pela criação de gado e ordenha naquele local. A reportagem foi conferir de perto. Na manhã de ontem, quinta-feira, 22, contamos 44 reses (vacas e bezerros). Um senhor fazia a ordenha. Era como se fosse uma fazenda.
Várias casas circundam o curral feito de arame para a ordenha diária, em todas as manhãs. Segundo os moradores, os perigos e mal estar causado pelo gado é muito grande. Há o mau cheiro do curral. Durante o dia, quando as reses são pastoreadas no setor, para aproveitar o abundante capim das ruas, as vacas causam diversos transtornos, invadindo quintais e danificando a vegetação. Uma moradora relatou que certo dia uma vaca pisou na encanação de água, causando um vazamento que fez a conta da Saneago vir com um alto valor.
As primeiras reclamações junto à fiscalização não surtiram efeito. Os moradores recorreram aos fiscais da Prefeitura e, por se tratar também de problema na área de saúde, foram à Vigilância Sanitária, a qual conversou com o dono do gado, que pediu um tempo para providenciar a saída do local. No entanto, o caso requer urgência.
A reportagem do OG falou diretamente ao prefeito, no final da tarde de ontem, sobre o assunto. Ele garantiu que no dia de hoje, sexta-feira, 23, vai cobrar uma ação mais dura da fiscalização da Prefeitura. A criação de gado dentro do perímetro urbano fere o Código de Posturas do Município.
A foto mostra o gado e o Lago Pôr-do-Sol, a 200 metros do local
Curral leva às casas mau cheiro e, durante o dia, vacas perambulando no setor são motivos de perigos e danos