Os Conselheiros Tutelares do Município de Iporá tiveram no dia de hoje terça-feira,6, mais um dos casos que estão se tornando rotina em Iporá. Novamente verifica-se abandono de mãe usuária de drogas. A mãe G.S.R de (31) abandonou as crianças A.A.S (7) e C.E.L (12) anos.
Conselheiros tutelares: Enicleudes, Fabiana, Leonilda e Rogério
Os Conselheiros Tutelares do Município de Iporá tiveram no dia de hoje terça-feira,6, mais um dos casos que estão se tornando rotina em Iporá. Novamente verifica-se abandono de mãe usuária de drogas. A mãe G.S.R de (31) abandonou as crianças A.A.S (7) e C.E.L (12) anos.
Esses menores estão de posse dos conselheiros e não há uma destinação para os mesmos. Sabe-se que o município de Iporá ainda não tem uma casa para abrigar menores que estejam nessas condições. Os Conselheiros Tutelares mantiveram contato, primeiramente com a Prefeitura de Iporá de onde ouviram da Secretária de Promoção Social, Sebastiana Coelho, que sugeriu que as crianças sejam entregues a mãe.
No entanto a mãe não quer e não tem a menor condição de criá-las. Trata-se de uma conhecida usuária de drogas em Iporá.
O Conselho Tutelar também fez um contato com a promotoria, indagando deste sobre o que fazer com as crianças.
Enquanto o poder público não resolve o problema, os conselheiros tutelares estão em busca de famílias que possam abriga-las temporariamente. A conselheira Fabiana Cristina informa que os interessados em ter as crianças em casa devem fazer um cadastro no CREAS.
Esses menores durante o dia estão ficando na sede do conselho. Se até a noite nenhum voluntário manifestar interesse no zelo provisório dos menores , os conselheiros terão que leva-los para suas casas.
Já são 10 crianças iporaenses que passaram por esta situação de abandono. Os demais estão:
– 3 crianças estão em abrigos de Goiânia;
– 2 crianças estão no abrigo de São Luis de Montes Belos;
– 3 crianças estão com famílias substitutas em Iporá e o atual caso são dessas 2 crianças ainda sem destinação.
Vale dizer que os abrigos de outras cidades não querem receber mais crianças. Não há vagas.