De olho nos cargos… O OG pesquisou na Prefeitura sobre o atual organograma de cargos da Administração. Tendo em vista a proximidade de uma nova gestão, com novo estilo e novas pessoas a quem serão entregues os cargos de confiança, é bom que seja aberto um debate sobre o assunto. Qual é mesmo a realidade da Prefeitura? Percebe-se que nesse item dos comissionados, a nova administração poderá ter as suas primeiras dificuldades. Se não agir com cautela, poderá ter problemas, sobrecarregando a folha de pagamentos.
O OG pesquisou na Prefeitura sobre o atual organograma de cargos da Administração. Tendo em vista a proximidade de uma nova gestão, com novo estilo e novas pessoas a quem serão entregues os cargos de confiança, é bom que seja aberto um debate sobre o assunto. Qual é mesmo a realidade da Prefeitura? Percebe-se que nesse item dos comissionados, a nova administração poderá ter as suas primeiras dificuldades. Se não agir com cautela, poderá ter problemas, sobrecarregando a folha de pagamentos.
Ciente das limitações financeiras da Prefeitura, o prefeito de Iporá, José Antônio da Silva Sobrinho, foi sempre cauteloso em fazer nomeações. Embora o quadro disponível para preenchimento seja de 515 vagas, ele só nomeou 53 pessoas de fora do quadro efetivo. No mais, aproveitou pessoas que já são concursadas e de carreira no serviço público municipal. Ficou com 79 comissionados, no cômputo geral. Isso lhe permitiu economia de gastos. E mesmo com essa economia, a Prefeitura de Iporá ainda tem sempre problemas com o limite permitido para gastos com pessoal. A Lei estipula que a despesa com a folha de pagamentos de servidores não pode passar de 54%. A de Iporá sempre ficou perto disso, quase ferindo a Lei.
Se não houver comedimento com as nomeações a nova gestão poderá ter os seus primeiros problemas. Este tipo de dificuldade já ocorreu em Iporá, no ano de 2001, quando o então eleito, Iron Alves Guimarães (PSDB), nomeou cerca de 200 pessoas novatas para a Prefeitura. Resultado: inviabilizou financeiramente a Administração. Vieram os atrasos de pagamentos e, por fim, houve uma onda de demissões que teve que ser feita. Na véspera de uma nova gestão e que é de novo grupo político que está chegando, quando muitas mudanças nos cargos de chefias são normalmente feitas, a expectativa é sobre como o assunto será gerido pelos eleitos.
No primeiro escalão a Administração de Iporá tem 9 cargos. Pela nova lei aprovada pela Câmara, o salário destes passará, a partir de primeiro de janeiro, para R$ 6.000,00. São estes os cargos de secretários: administrativo, de finanças, saúde, educação cultura desporto e lazer, promoção social, transporte e obras públicas, ação urbana e agricultura. Tem ainda o cargo de chefe do Controle Interno que tem o mesmo status e salário de secretário. Os salários de prefeito e vice também passaram por aumento a ser concedido a partir de janeiro: Prefeito (R$ 20.042,00) e Vice-prefeito ( R$ 8.016,00). Os aumentos que houveram e mais o reajuste previsto para o primeiro semestre de 2013, tudo isso é sinal de alerta para a nova administração. Não será fácil ter que economizar, cumprir a lei e ainda agradar o grupo político com a distribuição de cargos, de forma a satisfazer os que ajudaram na campanha.
COMENTÁRIO
Nome: Cícero Augusto
A demissão de pessoas que ocupam cargos de confiança na atual administração, não é questão de perseguição é normal e natural e sempre foi. Com a saída do atual prefeito José Antônio com ele saíram todos comissionados, e novos entram com o novo prefeito eleitp. Já os concursados, obviamente vão retornar aos seus cargos, postos de erigem. Agora torço para que os novos auxiliares sejam contratados a partir do conhecimento técnico do que político, (coisa que acho difícil). Espero também que o novo prefeito começa com os pés no chão, com o mínimo de pessoal possível sem precipitar. Uma sugestão deste urubuservador: “que o novo prefeito faça uma reforma administrativa em dois em dois anos, assim ele agraciará todos da base, como também não criara ranços na administração e nem na política, ou seja, alternância nos secretariados.
