Ontem à tarde, sexta-feira, cidadãos iporaenses foram convidados pelo Juiz de Direito Lucas Mendonça de Lagares para uma reunião no auditório do Fórum que serviu para a reativação do Conselho da Comunidade. Durante a semana foram feitos os convites para pessoas que faziam parte de um Conselho que estava desativado nos últimos anos. Os presentes eram pessoas dos mais diferentes segmentos.
O Juiz de Direito abriu a reunião explicando que a cidade precisava ter de volta o Conselho da Comunidade, instância que tem como meta ações em prol de reeducandos e de suas famílias. Lucas Lagares contou que visita o presídio de Iporá todos os meses e vê no local a necessidade da comunidade contribuir para que aqueles que ali estão cumprindo pena possam ser tratados com dignidade e ser reintegrados à sociedade da melhor possível. Citou o magistrado que os presos precisam de apoio social e institucional e para tal é fundamental a ação voluntária do Conselho da Comunidade.
Lembrou aos presentes o Juiz de Direito que no ato da execução penal no Brasil geralmente falta aparato estatal para que o cumprimento da pena seja um período de melhor aproveitamento. “Precisamos contar com membros da comunidade que possuem a vocação de servir”, disse Lucas Lagares.
Os presentes na reunião aceitaram fazer parte do Conselho da Comunidade. De comum consenso entre todos foi eleita uma diretoria. O nome de Vilton Pereira foi sugerido pelo Juiz para ser presidente. Todos aceitaram. A diretoria ficou assim constituída:
Presidente: Vilton Pereira
Vice-presidente: Radivá Rocha de Carvalho
Secretária: Dayse Luci Vilela
Tesoureiro: Donizete Souza
Membros do Conselho Fiscal:
Marcelo Morais, Alessandra Abrantes e Padre Melquíades.
O novo presidente do Conselho da Comunidade, Vilton Pereira, propôs que uma das primeiras ações será a realização de uma audiência pública para debater as condições de funcionamento do presídio de Iporá e sobre o que se pode fazer em prol de reeducandos e de suas famílias.
Vilton Pereira, presidente do conselho reativado: meta de fazer em breve uma audiência pública para discutir sobre condições de cumprimento de penas em Iporá