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Moradores da Amorinópolis antiga, rua por rua, casa por casa (II)


O texto apresentado esta semana sobre o Livro que descreve a Amorinópolis antiga, traz a relação de quase todos os moradores das avenidas Ceará, da Constituição, Maranhão, Boiadeira e da rua Almirante Tamandaré. Vale a pena conferir e recordar o passado.


Avenida Ceará

Paralelas à Avenida Iporá, que depois passou a se chamar Avenida Francisco Antunes de Macedo, até virar Avenida Macabeus, havia duas outras avenidas para cada lado, ou seja, duas para oeste ou para o lado da Jacuba e outras duas para leste ou para o lado do ribeirão Balbino.

Na primeira avenida de baixo, para o lado da Jacuba, denominada hoje de Avenida Ceará, iniciando no sentido da chegada de Iporá para a saída de Rio Verde, do lado esquerdo morava o seu Pedro André, pai do Jaci André, do Moacir e do Moadir. Mais adiante, do lado esquerdo, era a casa do seu João Abílio, casado com dona Cotinha e pai do Abílio, do João Doutor, da Tita, do Marcos e da Vanda. Depois que seu João faleceu, a dona Cotinha continuou morando ali muitos anos ainda. Morreu há pouco tempo atrás. Foi estar com Deus e, certamente, reencontrar seu João Abílio. Moraram nessa rua, ainda, o Diolino Marra, a família da Jari, que foi casada com o Divino Marra; dona Tita professora, casada com o Sebastião. A escola de dona Tita funcionou nessa casa também. Na esquina era a casa da dona Diolina. Mais tarde o pessoal do seu Tonca, pai da dona Crioula, do Noca e de mais um punhado de outros filhos, morou ali também. Não posso me esquecer de que morou nessa rua, já na década de sessenta, outro grande amigo nosso, de apelido Zé Tucano e de nome verdadeiro José Evangelista, casado com a dona Terezinha e pai da encantadora Dóris, da Sueli, do Paulinho e do Peres. A casa dele era em frente a casa do seu João Abílio, pai do João Doutor. Era um especialista na compra de gado. Aliás, morreu tragicamente em um acidente, numa empreitada dessas.

No quarteirão da frente, do lado esquerdo havia um lote vago e, em seguida, era a casa do seu Nenzico, genro do seu Evaristo. Desta casa eu me lembro bem, porque a freqüentei muito quando namorava com a Sirlene. Adiante, na esquina seguinte, dando frente para a rua, ficava a casa do Gildásio e da tia Zenaide, local de que também não me esqueço, porque era outro ponto de namoro meu com a Sirlene, quando estávamos de férias. Do lado direito da rua, quase de frente a casa do seu Nenzico, numa esquina, era a casa do João Baixinho, esposo da Maria do João Baixinho (logicamente). Em seguida era a casa do Zé do Barco, carpinteiro de mão cheia, irmão do pai do Levi, aquele que trabalhou muitos anos na Casa Barbosa. Morou ali na década de cinquenta. Depois dele, morou nessa casa o Zé Baiano, esposo da dona Júlia e pai da Iadona e da Lelê. Adiante era a casa da dona Maria Papuda, mãe do João Baixinho. Mais adiante ainda, morou ali a dona Camila, mãe do Tim, colega de infância de meu primo Artur, isto já no final da década de sessenta. Vou fazer um parêntese para falar sobre meu amigo João Taveira, o querido João Baixinho. Fazia tempo que eu procurava localizá-lo, até que minha irmã descobriu que um dos porteiros do prédio dela, em Goiânia, era o Liderlan, filho do meu prezado amigo, que eu conheci ainda molecote. Fui vê-lo, mas o reencontro chegou tarde, porque meu amigo João Baixinho havia falecido em 2005 e já estávamos em 2009.
Seguindo adiante, já no quarteirão da frente, sentido Iporá-Rio Verde, depois da baixada havia a bela chácara do seu Vergílio, toda plantada de coqueiros da Bahia, com uma báia ao lado, onde dormia um belo cavalo Campolina. Eu me encantava com essa chácara. Daí para frente era o caminho para o campo de futebol e não havia muitas casas, só as casas mais simples da vila Campolimpinho, lá em cima, que deve ter outro nome hoje. Só sei que o Ademir do seu Leopoldino, quando foi prefeito, deu um trato ali que a deixou um brinco, toda asfaltada e florida.

Avenida da Constituição

Na outra avenida mais de baixo, parece que de nome Constituição, lembro-me bem da casa de um pessoal bem branco, onde havia uma moça de nome Margarida. Eles tinham horta e plantavam milho no fim do ano, para vender as espigas ainda verdes. Depois seu Caboclo, esposo de dona Nenzinha, comprou essa chácara e moraram muitos anos por lá. Quando seu Caboclo morreu, continuou morando ali sua filha Leila, casada com o Tiãozinho. Em frente era a casa do seu Pedro Nascimento, raizeiro famoso, homeopata de renome, marido da dona Maximina, que tinham dois filhos de nomes Lídia e Zamir. Nessa casa morou, anos depois, o Hilo do Caboclo, pai da Eliene que trabalhou na farmácia de meu pai e de mais outros filhos, de que esqueci o nome. Seguindo sentido Rio Verde, depois da chácara do seu Caboclo, do outro lado da rua havia a casa do seu Teófilo, mais conhecido como Tiófe, marido da dona Maria do Tiófe e pai do Benedito, sapateiro muito habilidoso, meu amigo e colega de juventude, e do Antônio do Tiófe, este meio fraco da cabeça.

Avenida Maranhão

Agora vamos falar sobre as pessoas que moravam nas avenidas para o lado do Balbino. Na avenida da igreja católica, hoje chamada de Avenida Maranhão, lá no início, sentido Iporá-Rio Verde, as casas começavam, pelo lado esquerdo, com o cabaré do Zé Bicudo. Era o início da cidade. Um pouco para frente tinha a casa da Ditinha, irmã da Freusa do Nino. Nos anos setenta funcionou por ali, também, uma máquina de arroz de uns irmãos que tinham um problema físico: andavam meio tortos. Eram o Reinaldo e o Moisés. Nunca mais vi esses senhores. Esse ponto foi vendido, depois, para o seu Abadio, que tocou a máquina mais uns bons anos. Seu Abadio era marido da dona Luzia e pai do Dedé e do Rubinho. Naquele pedaço morava mais gente dos Limiro Marçal, me parece que o Diozin. Nesse trecho vai ficar muita gente sem ser citada, porque me esqueci mesmo. Pra frente um pouco, quase na esquina da praça, era a casa do Alexandre Engasga Gato, pai da Lourdes. Do lado direito, em frente ao comércio do Zé Bicudo, não morava ninguém. Quem era doido de… Para baixo, sentido Rio Verde, havia a casa do pessoal da dona Tonha, mãe da Mariquinha, aquela que trabalhou por muitos anos na fazenda do seu Olímpio Rezende. Lá adiante, já na esquina com a praça, era a casa do seu Leopoldino, pai do Ademir, da Shirley, da Melany e da Neusa. Esta casa dava frente para a praça.

No quarteirão da praça tinha a casa da dona Lélia e depois a casa do padre, ao lado da igreja católica. Da casa da Dona Lélia não posso me esquecer. Morava lá a Lazara do João Chato, muito popular na época, e o pessoal mais jovem passava sempre por ali à noite, para um bate papo. Era um ponto de encontro da juventude. Foi numa passada dessas que comecei meu namoro com a Sirlene, minha esposa. Eu havia chegado de férias e, naquela época, namorava outra garota, que, inclusive, havia sido minha professora de dança. Quando me encontrei com meus amigos, a conversa que girava era que o pai da moça ia exigir que ficássemos noivos. Diziam que outro rapaz, que namorava a irmã da minha namorada, já havia sido encostado no muro e teve que assumir o noivado. Aí eu resolvi cair fora. Terminei o namoro e estava meio carente, procurando alternativas. Quando eu estava lá na dona Lélia, em janeiro de 67, chegou a Sirlene, na flor de seus quatorze aninhos, que eu não conhecia direito ou nunca havia reparado bem, mas que encantou-me de imediato. Foi bater o olho e concluir que seria ela. Conversamos um pouco, sentados à mesa da sala e, naquele instante, a coisa começou para valer. Nessa hora mesmo já lhe disse que iríamos nos casar. Ela acreditou e terminei honrando a palavra, sete anos depois, com muito gosto. Namoramos até eu me formar. Cinco meses depois de formado, nos casamos e, somando tudo, já se completaram, em 2012, quarenta e seis anos que estamos juntos. Ô amooorrrrr!…

Continuando a falar dos moradores da rua da igreja católica, depois do prédio da igreja havia uns lotes vagos, onde construíram, mais tarde, o Salão Paroquial. Em seguida, era a casa e o armazém do seu Miguel da Lavoura e dona Odete, pais do Rubens, do China e de outros filhos. Nesse local morou, depois, o seu Realino e a dona Bilota. Seguindo para o lado de Rio Verde, na outra quadra, na esquina de cima era o bar do seu Fiicão, com a residência ao lado. Seu Fiicão tinha um motor estacionado para tocar o bar, e meu pai conseguiu com ele puxar uns fios para nossa casa, de forma que tínhamos energia em casa e, para descontar, barulho de motor no ouvido o ano todo. Nessa mesma casa morou o Neca Leão, pai da linda Bondosa, da Josefina, da Marta, da Dorcas e do Enoque. Ali mora hoje o pessoal do Joãozinho Perna Torta. Pra frente vinha a casa onde morou o Grego e, em seguida, a casa do Dozim Sanfoneiro, também consertador de bicicletas. O resto do quarteirão, por esse lado direito, eram lotes vagos. Do lado esquerdo, na esquina da praça era o açougue e a residência do seu Antônio Lino. Em seguida era a casa e a quitanda da Adelina e do Rufino. Na esquina seguinte, para o lado de Rio Verde, era a casa de tijolos sem reboque do seu Cilistrino, pai da Lica e do Tubertino. No meio da quadra, desse mesmo lado, lembro-me de que moravam o Tuino e a dona Zefa e, perto do seu Cilistrino, a dona Tuta.

No quarteirão da frente, do lado direito, nos fundos era a casa do seu Manoel Alves, um cerealista pioneiro em Campo Limpo, pai de criação daquele meu amigo de nome Albino, que nunca mais vi. Na frente do terreno era o armazém de cereais dele. Depois era a casa da dona Nega, mãe biológica da Norma do Hotel Junqueira. Em seguida era a casa do Getulinho, com seu famoso jeep Willys. Depois não sei se havia outra casa antes da esquina, mas na esquina era o posto de gasolina do seu Romão, que depois virou a cadeia.

Do lado esquerdo dessa avenida, nesse mesmo quarteirão, na esquina havia um quiosque de madeira, que parece que era do Antônio Manco, aquele que se casou com a viúva do seu Amador Carneiro. Em seguida era a casa do Dé Alfaiate, que depois virou padeiro, casado com a dona Losa e pais da Enilda, do Edésio e da Esilda. Morava com eles, também, uma sobrinha de nome Vâina Lúcia, muito bonita, por sinal. A dona Losa era irmã do Teodoro Pio. Em seguida havia outro armazém de guardar cereais do seu Manoel Alves, quase em frente à sua casa e onde funcionou, lá pelos idos de cinquenta e seis, o grupo escolar da cidade. Depois era a casa do Gumenrcino e da Maria, mais conhecida como Maria do Gumercino, parentes do Dozim, me parece. Mais adiante, havia outra casa e, em seguida, na esquina, era uma casa onde moraram o João Leão e a Dôra.

Seguindo adiante na Avenida Maranhão, na esquina do quarteirão da frente, pelo lado direito, havia um armazém de nome Boa Sorte, que foi do seu Romão e depois de outros donos. Em seguida havia outra casa, da qual não sei quem foram os primeiros moradores, mas lembro que a Freuza morou ali, quando se casou com o Nino. Um pouco adiante era a casa do seu Tunico Dentista, muito conhecido na cidade. Em seguida era uma casa onde funcionou a escola do seu Mário, um professor moreno, já bem velho e muito sábio. Depois vinha a casa da esquina, onde morou não sei mais quem. Do lado esquerdo, na esquina morou, por muitos anos, o seu Florêncio, irmão do seu Manoel Cearense e pai da Francisca, da Luiza, casada com o Toím primo dela, do Neto, do Mário, do Totonho e parece que de mais um, que não me lembro o nome agora. Acho que essa casa ainda é do pessoal do seu Florêncio. Nesse pedaço morou, também, o Nego Fernandes, marido da dona Perpétua, ali onde mora hoje a Mariinha do Zé Maurício. Tinha casa por ali, ainda, a dona Agripina mãe dos meus amigos Jaime Preto e Oláia, exatamente onde hoje é a casa da Diná do seu Zé Chico. O Jaime ainda está em Amorinópolis. Encontrei-me com ele um dia desses em sua casa, ali perto de onde era a casa de seu Zeíco. O Oláia faz mais de trinta anos que não vejo.

Daí pra cima vinha o quarteirão em que, do lado direito, fizeram o primeiro grupo escolar da cidade e, atrás dele, construímos a quadra de futebol de salão no final dos anos sessenta. Lá mais acima tinha a casa do João Cuiabano, fazedor de colchões e a casa do Zico Serrador, pai do Lédio. Chega! Não sei mais, muito bem, quais eram os moradores ali de cima. Só sei que, no fim dos anos sessenta, o cabaré do Zé Bicudo mudou-se para aqueles lados. Mais para cima ainda, foi construída uma casa para o Abel e o Zezé.

Avenida Boiadeira

A avenida lá de baixo, perto do Balbino, era denominada de rua Boiadeira, porque era por ali que passavam com as boiadas, para não passar no centro da cidade. Morava nessa rua ou avenida o seu Crispim, pai da Ana do Paulistinha. Perto da casa do seu Crispim, mas na rua do hospital, era a casa do seu Zé Lopes, figura muito querida até hoje na cidade, morador pioneiro, açougueiro famoso e matador de onças, junto com o Antônio Teixeira.

Rua Almirante Tamandaré

Nas travessas ou ruas, perpendiculares às avenidas, moravam muitos amigos nossos também. Começando pela chegada de Iporá, tinha a primeira rua, que passava entre o cabaré do Zé Bicudo e o antigo ginásio. Era a rua que hoje leva o nome de Almirante Tamandaré. Nessa rua, depois da esquina, indo para o lado da Jacuba, morava a dona Izila, mãe da dona Tôca do seu Ticate. Naquele trecho morava, também, o pessoal da dona Lázara, parentes da dona Tôca e filha da dona Izila, que faleceu com quase cento e quinze anos. Eram filhos dela, também, a Direci do Dominguinho, a Guiomar do finado Divino Goulart, a Ana mãe da Ana Deje, a Lourdes, a Nega e o João, que nós chamávamos de Jantão e que tinha a bicuda mais forte dentre toda a meninada, nos jogos de futebol. Do lado direito era a casa da Irene, irmã do Gaspar. Lá embaixo, perto da casa que era do seu Pedro André, havia uma casa branca, que foi a primeira em que moramos em Campo Limpo, em cinquenta e cinco.

Da Avenida Iporá para o lado do Balbino, havia uma casa em que morou o Mauro Chico. O Mauro morou, também, não sei se antes ou depois, na casa em frente à atual casa do Elias Mineiro. Lembro-me de que, nessa época, eu dei a ele um cachorro Doberman, que virou o terror do pedaço. Inclusive o Mauro, segundo me contou, especializou esse cachorro em subir nas árvores. Ele disse que dava um comando ao cachorro e o dito cujo pegava o embalo, subia no pé de abacate e retirava as frutas que ele indicava. Pergunte ao Mauro se não é verdade.

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