Uma área que já é deficiente de pessoal está com seu trabalho profundamente comprometido com a greve deflagrada nos últimos dias. Agentes da Polícia Civil, escrivães e peritos estão em greve, numa adesão praticamente total na região do Oeste Goiano.
Ao reclamar por melhores salários junto ao Governo de Goiás, agentes da Polícia Civil, por exemplo, deixam de ir às ruas para as investigações. Como as delegacias estão abarrotadas de inquéritos a serem concluídos tudo isso está paralisado e comprometido o andamento dos trabalhos na área de segurança. Na Polícia Civil só está havendo atendimento para os casos de flagrante.
A Delegacia de Polícia de Iporá, por exemplo, tem centenas de inquéritos a serem concluídos, os quais dependem diretamente do trabalho de agentes e escrivães. Algo que inflama a categoria a manter a greve é a diferença salarial entre os profissionais de Goiás e do Distrito Federal. Na capital do país esses profissionais estão com salário cem por cento maior. E para aborrecer ainda mais os policiais o Governo de Goiás deu recentemente um reajuste para os delegados de polícia e deixou de fora os agentes de polícia e escrivães.
Com todo este quadro os profissionais mantém uma greve com adesão praticamente total de servidores.