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Como era viver sem geladeira e sem luz elétrica no passado


No terceiro capítulo do livro Amorinópolis na Metade do Século Passado, Paulo Afonso traz as lembranças sobre a maneira de se viver num período em que não havia energia elétrica, nem geladeira, nem água encanada, nem gás de cozinha e muito menos papel higiênico. E daí, como era que se fazia?

 

Capítulo III
Que procura descrever os hábitos e costumes do povo Amorinopolino na metade do século passado

Os alimentos

Campo Limpo, como qualquer cidade do interior do Brasil na metade do século passado, tinha vida própria. As cidades tinham que ter vida mais ou menos autônoma, criar seus próprios meios para sobreviver. Não havia outra maneira, já que as estradas eram precárias e, praticamente, isolavam essas cidades do resto do mundo no período das chuvas. O poder aquisitivo da população também era baixo e não permitia que se comprasse tudo nos armazéns. Os centros mais desenvolvidos eram muito distantes, os caminhões que transportavam mercadorias eram pequenos e pouco possantes e, até mesmo, porque o Brasil do pós-guerra produzia pouquíssimas coisas industrializadas. Além disso, é preciso lembrar que não havia energia elétrica e isso fazia muita diferença, se comparado aos hábitos das pessoas nos dias de hoje. Praticamente todos os alimentos tinham que ser produzidos na região. O vestuário, em boa parte, era feito com tecido produzido do algodão que era plantado, colhido e industrializado nas próprias fazendas. Imprescindível vir de fora, só sal, querosene e um pouco de açúcar. O resto, a gente se ajeitava por lá mesmo, logicamente não com as facilidades de hoje, mas nos ajeitávamos. Não morríamos por causa disso. Vamos, então, dar uma olhada no passado, tomando como parâmetro a vida nos dias de hoje.

A ausência de energia elétrica naquela época implicava, diretamente, na impossibilidade de se conservar alimentos frescos por muito tempo, o que obrigava as pessoas a adquirir apenas o suficiente para a refeição do dia. A carne era comprada em porções de um quilo ou pouco mais, suficiente para o almoço e o jantar do dia ou, então era fritada e guardada em latas, imersa em banha de porco, que a conservava por vários meses ou, ainda, era salgada e colocada para secar ao sol.

O leite era comprado do leiteiro que passava com um galão pendurado em um cavalo ou, mais recentemente, na garupa da bicicleta, e era medido em um litro com alça, feito de lata de óleo comestível, preparado por algum funileiro da cidade, normalmente o mesmo que fazia as lamparinas e os cuscuzeiros. Essas latas nunca eram jogadas no lixo, como hoje. Tinham uma utilidade muito grande para outras serventias.

O leite, portanto, era comprado apenas o suficiente para o consumo do dia ou, no máximo mais um pouquinho para o consumo da manhã seguinte, sendo que, para isso, fervia-se cedo e no final da tarde ou à noitinha, para eliminar as bactérias e impedir que azedasse. Muitas vezes deixava-se o leite sem ferver, acondicionado em vasilha de boca larga, para virar coalhada no dia seguinte, com aquele cremezinho amarelado por cima. Huuummmm! Essa era a verdadeira coalhada do sertão, para ser saboreada de manhã ou na merenda da tarde, sempre com um pouco de açúcar cristal jogado por cima. Algumas pessoas ainda jogavam um punhado de farinha dentro.

As verduras, da mesma forma, eram adquiridas apenas para um dia ou dois e, para não murcharem, eram deixadas ao sereno, à noite. Mas a maioria das pessoas tinha sua hortinha em casa, pelo menos com cheiro verde, alguns pés de couve, outros de jiló, uns pezinhos de alface, um outro de tomatinho de tapera. Consumia-se muito, também, abobrinha verde, abóbora madura, cambuquira retirada dos brotos dos pés de abóbora, beldroega, mata-compadre, mamão verde refogado, chuchu, cará, mangarito, inhame, batata doce, pequi no fim do ano, guariroba que o pessoal das fazendas levava para vender na cidade aos sábados e mais algumas coisas que se conservavam fora da geladeira. Não se ouvia falar, naquela época, em guariroba plantada. Era retirada das matas. Seu Evaristo Junqueira talvez tenha sido o primeiro a fazer isto, no comecinho da década de cinquenta e, muito provavelmente, tenha sido taxado de louco.

Os alimentos básicos, tais como arroz e feijão, eram comprados ou produzidos para passar o ano. Muitas vezes o café também. O arroz era do tipo amarelão, uma delícia, de sabor, diferente desse arroz agulhinha que se consome hoje. Aquilo é que era arroz! Pergunte ao pessoal mais antigo, pra ver se não é verdade. Quanto mais velho melhor, mais soltinho ficava. Agora, era bem mais difícil de ser preparado. Bobeou, virava papa. O feijão quase sempre era o roxinho ou o amarelinho ou, vez por outra, o jalo, de grãos bem maiores. Não existia o feijão carioca. Ao contrário do arroz, quanto mais velho, pior ficava. O problema era como conservá-lo o ano todo, por causa do caruncho. Só havia o da safra do início do ano e era necessário conservá-lo até o ano seguinte. Cada pessoa tinha um método infalível para conservar seu feijão e jurava que igual não havia. Uns untavam os grãos em banha de porco, outros misturavam areia lavada, outros, ainda, os conservavam em latas de vinte litros, colocando dentro um algodão para queimar e eliminar todo o oxigênio para, em seguida, soldar a boca da lata para não voltar a entrar ar. Tempos depois apareceu um pó chamado Gesarol, que era pulverizado sobre os grãos e impedia a entrada de carunchos. Esse produto era muito utilizado, também, para combater carunchos nas espigas de milho no paiol. Mas, no fim da história, terminava todo mundo tendo que “saborear” uns carunchozinhos antes da nova safra, fingindo que não estava vendo.

O açúcar era só o cristal e, muitas vezes, o açúcar mascavo, produzido nas fazendas da região, como na do seu Zé Chico. O açúcar cristal vinha em fardos de cinquenta quilos, com ciscos e bem encardido. Comprava-se em quilos, nos armazéns, ou o fardo maior e acondicionava-se o conteúdo em latas de vinte litros, de boca grande. Muitas mulheres tinham uma fórmula para clareá-lo e, ao mesmo tempo, torná-lo um pouco mais fino. Consistia em derretê-lo com um pouco de água, levar ao fogo em tacho de cobre e, quando começasse a espumar, a sujeira subia junto com a espuma e ia sendo retirada com uma espumadeira ou uma colher de pau de cabo comprido. No fim, ainda ficava uma sujeirinha teimosa. Acrescentava-se, então, clara de ovo batida, que absorvia todo o restante da sujeira. Retirava-se a espuma da clara de ovo e o açúcar ficava perfeitamente limpo e meio refinado. Daí era só deixar esfriar, bater bem com uma colher de pau que ele ficava perfeito. Vi minha mãe repetir esse processo muitas vezes. Aliás, sempre sobrava para um moleque mexer o tacho e, em minha casa, a vítima era sempre eu.

O café não era encontrado torrado, moído e empacotado, como hoje. Isso é coisa mais moderna, da metade dos anos setenta para cá. A partir dos anos sessenta, até que já se encontrava café limpo nos armazéns, mas, antes, não. Comprava-se o café em coco, muitas vezes para passar o ano e pagava-se para alguém de fazenda limpá-lo em monjolo ou em pilão mesmo. Depois, torrava-se esse café em panelas de ferro ou em torradores giratórios manuais, sempre em fogo brando, por uma meia hora, mexendo o tempo todo até a fumaça mudar de cor. Dado o ponto, espalhava-se a porção torrada sobre uma peneira de talo de buriti para esfriar. Em seguida esse café torrado era guardado em latas bem fechadas, para o consumo da semana. Para moer, era moinho manual mesmo, geralmente fixado na cabeça de um toco da altura do peito de uma pessoa, colocado próximo ao fogão de lenha. Algumas pessoas moíam uma porção de café suficiente para passar a semana, mas a maioria gostava mesmo era de moer na hora de coar. Era o aroma mais gostoso do mundo… Quem teve a oportunidade de tomar um cafezinho torrado e moído na hora, não se esquece nunca mais. Tenho certeza de que, quando sente o cheiro de café torrado em qualquer lugar, a lembrança dos tempos antigos surge na mente como um raio. O tempero do café antigo dependia, como hoje, do gosto de cada um. Para um bule, algumas pessoas colocavam quatro colheres de pó, outras colocavam três, para não ficar muito forte. Tinha gente que gostava de adoçar com rapadura, outros com açúcar mascavo, outros, ainda, com açúcar cristal. Dependia mais do que se tinha disponível no momento. Em algumas casas o café era mais doce; em outras, era mais amargo, mas vinha sempre adoçado. Esse hábito de fazer café sem açúcar, para adoçar na hora de tomar, é coisa moderna. E o hábito de receber uma visita com um cafezinho feito na hora, era sagrado. Se tivesse uma quitanda para acompanhar, a coisa ficava melhor ainda. Podia ser peta, quebrador, broa ou alguma outra, geralmente feita em forno de barro nos sábados para passar a semana. Na maioria das vezes, o cafezinho vinha solteiro mesmo. Dispensar essa gentileza era uma ofensa para a dona da casa. Os vizinhos iam ouvir por muito tempo: “fulano está metido a besta, não quis nem tomar meu cafezinho…”.

A vida sem geladeira

O uso de geladeira era uma raridade até os anos sessenta, no interior de Goiás, principalmente porque não havia energia elétrica disponível para todo mundo. Aliás, só havia energia de motor a diesel, que acionava um gerador, assim mesmo só nos bares, que tinham seus equipamentos próprios. Seu Fiicão e seu Neném Mumbuca ligavam seus motores um pouquinho pela manhã, mais um cadiquinho à tarde e umas três horas à noite. Da metade para o fim da década de sessenta, a prefeitura instalou um conjunto gerador na cidade, que funcionava uma época, ficava quebrado outra, mas que já foi um grande avanço. Ligava no começo da noite e desligava às dez horas, depois de piscar umas três vezes em intervalos de uns três minutos. Era dar a primeira piscada e a turma sair correndo atrás do lampião, vela ou lamparina, mas, geralmente, nesse horário a cidade quase toda já estava dormindo. Agora, geladeira em casa era coisa raríssima e, no começo, só movida a querosene. Engraçado, né? Chegava fogo embaixo para gelar em cima. Havia um tanque para querosene no assoalho da geladeira, com um pavio na parte superior. A gente enchia o tanque, que pegava uns dez litros, colocava fogo no pavio, regulava a chama para ficar azulada, encaixava no lugar certo e, daí a pouco, a geladeira começava a esfriar. Muitas vezes a gente ficava uma meia hora de cabeça para baixo regulando tudo direitinho, senão não gelava nada. Lá em Campo Limpo, pouquíssimas pessoas tinham uma geladeira dessas, talvez umas três ou quatro. Depois, já para o fim da década de sessenta, começaram a aparecer geladeiras a gás, bem mais populares.

Os aparelhos elétricos ou eletrodomésticos, tais como liquidificador, batedeira de bolo, enceradeira e mesmo a geladeira, só se popularizaram em nossa região depois que a cidade foi ligada ao sistema de energia da Celg, no início da década de setenta. No caso do liquidificador, havia, antes, uma versão manual, tocada por uma manivela, que atendia bem no caso de coisas mais moles, como vitaminas de abacate ou banana, por exemplo. Era um espetáculo a parte. Mas a enceradeira foi o aparelho que mais me agradou. Minha mãe tinha o hábito de encerar a casa toda semana e sobrava para eu bater escovão todos os dias para dar brilho ao piso. Quando apareceu a tal de enceradeira, foi a minha glória. Para não me esquecer da trabalheira anterior, até hoje guardo um escovão daqueles. De vez em quando eu passo perto dele e “jogo praga” ou dou uma cuspidela na “cara” do danado, para descontar as raivas que ele já me fez.

Os banhos sem água encanada

Tem algumas rotinas tão naturais nos dias de hoje, sobre as quais o pessoal mais novo nem imagina como nos arranjávamos antigamente, sem água encanada e sem energia elétrica, por exemplo. Não precisa nem recorrer à falta de energia elétrica. Basta pensar que papel higiênico não era um item comum naquela época. E daí, como é que se fazia? Mas vamos falar primeiro dos banhos. Entrar em um banheiro, ligar um chuveiro de água quente e tomar um banho demorado e relaxante, ninguém nem sonhava com isso naquela época. Havia, então, todo um ritual a ser cumprido, se se quisesse, de fato, ficar limpo. Muitas vezes havia um córrego ou uma bica d’água na periferia dos povoados e muitos homens iam para lá, no fim da tarde, tomar seu banho. Mas, a maioria das pessoas, incluindo praticamente todas as mulheres, tinha que se arranjar em casa mesmo. E aí, se comparado com os padrões de hoje, a coisa era até engraçada.

Para começar o ritual do banho, era necessário tirar a água da cisterna com um balde amarrado a uma corda, utilizando-se um sarilho ou uma roldana. Daí, pegava-se um pouco dessa água e levava ao fogo de fogão a lenha, para aquecer e poder misturar com a água fria, visando um banho mais quentinho. Temperada a água, normalmente tinham-se três opções: banho de bacia, muito pouco higiênico; banho de balde pegando água com um litro de alça e jogando no corpo, com uns dois ou três litros para molhar, depois ensaboar rápido antes do corpo se secar e, em seguida, mais uns cinco a seis litros para enxaguar; ou então, um banho mais sofisticado, colocando-se a água em um chuveiro manual, que consistia em um balde que possuía um chuveirinho adaptado embaixo, o qual era erguido através de uma corda que passava por uma roldana fixada no alto. Amarrava-se a corda em um gancho e a pessoa estava apta a usufruir o sofisticado chuveiro, para o delicioso banho. Tinha-se uns cinco segundos para molhar o corpo e, daí, fechava-se o chuveiro, ensaboava-se e, depois, mais uns quinze segundos para enxaguar. Se se demorasse com o chuveiro ligado, a água acabava e o sujeito estava no mato sem cachorro. Só restava gritar para socorrerem com mais um pouco de água, que normalmente vinha fria. Com todas essas dificuldades, só se falava em banho, naquela época, nos fins de tarde. Banho pela manhã ou ao meio dia, só em casos excepcionais ou para quem tinha um bica d’água ao lado de casa. Hoje, quando vejo meus filhos se enfiarem por meia hora debaixo do chuveiro, fico agoniado e pensando como faz falta a eles um estágio nos anos cinquenta do século passado.

Para se usar o sanitário, era também muito mais complicado. Quase sempre era privada de buraco, lá no fundo do quintal. O buraco não podia ser muito fundo, porque poderia minar água no período das chuvas e complicar mais ainda. Enchia uma privada, abria-se outra ali por perto e utilizava-se a terra da nova para acabar de entupir a velha. O papel higiênico era, quase sempre, o papel de embrulho reaproveitado. Quando se comprava alguma coisa, fazia-se questão que viesse embrulhada em papel. Papel higiênico, mesmo, não era muito comum. Começou a aparecer com mais freqüência lá pros lados de Campo Limpo a partir da metade dos anos sessenta. Para usar a privada na época das chuvas era um problema.

A pessoa era obrigada a fazer uma viagem de guarda-chuva ou capa, até o fundo do quintal.     E olha que, naquela época, havia inverno de mais de um mês, chovendo dia e noite sem parar. Já nas fazendas a coisa era ainda mais complicada, tanto pelo fato de nem sempre haver privadas de buraco, como pela falta constante de papel. As moitas de bananeira eram um esconderijo bom para se fazer as necessidades. As próprias folhas das bananeiras ou folhas de algumas outras árvores baixas atendiam às necessidades de higienização. Os sabugos de milho também não podiam ser dispensados. Olha, não é caso de rir, não. A coisa era complicada mesmo, mas achávamos tudo muito simples, sem grandes problemas para a época.

O fogão a lenha

O hábito de se usar gás de cozinha, como se tem hoje, não era uma prática usual na metade do século passado. Naquele tempo, todo mundo cozinhava em fogão caipira, com lenha. E era lenha de primeira, com muita fartura, porque era a época em que as matas estavam sendo derrubadas para formação de lavouras e, posteriormente, pastagens. Sobrava lenha na região. Eram encomendadas aos tocadores de roça, para serem entregues na porta das casas, transportadas em carros de bois. Despejavam-nas na porta da casa e, depois, a gente mesmo ou alguma pessoa da cidade que era especializada nesse tipo de serviço, levava para o fundo do quintal, onde eram empilhadas direitinho umas sobre as outras, quase sempre junto ao muro de divisa do lote, para serem consumidas à medida da necessidade. Se a madeira fosse muito grossa, precisava ser rachada primeiro, antes de ser usada. Isso era feito lá na casa do comprador, pelo indivíduo que ia guardar a lenha. Usava-se, também, ter um local coberto, próximo ao fogão, para guardar lenha seca no período das águas.

Interessante é que as lenhas eram separadas de acordo com a sua finalidade. Tinha as lenhas que eram boas de chama, próprias para cozinhar; as que eram razoavelmente boas de chama e produziam muita cinza, muito utilizadas por quem gostava de fazer sabão de decoada. E tinha, ainda, as lenhas especiais para braza, muito disputadas pelas mulheres, porque eram especiais para abastecer os ferros de passar roupa. Essas eram, principalmente, de angico, que depois foram ficando raras. Um detalhe a ser observado na hora de comprar a lenha, é que tinha que ser lenhas secas. Quem vendia lenha verde estava com o nome sujo na praça. Todo mundo ficava sabendo e ninguém mais queria comprar lenha dessa pessoa. Portanto, época de comprar lenha era quando as pessoas começavam a preparar o terreno para o segundo ano de plantio. A madeira já estava sequinha e o pessoal dono da roça precisava limpar a área para a nova plantação. Aí começava o ‘pan, pan, pan, pan’ dos machados, porque ninguém conhecia moto-serra naquela época, cortando em pedaços de mais ou menos um metro de comprimento cada.

Para a meninada da casa, acompanhar a rachação da lenha e ajudar a guardar, era uma festa. No fim da tarde, só se via o branco dos olhos do indivíduo. O resto era carvão puro, que demorava uns dois ou três dias para ser totalmente removido do corpo, principalmente do canto das unhas.

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