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SÃO LUÍS DE MONTES BELOS: Como está o quadro para as eleições deste ano?

Catarina J. P. Borrão publicou no jornal A Voz do Povo, versão on line, matéria nesta semana, onde analisa o quadro sucessório em São Luís de Montes Belos. Ela mostra que as forças  teoricamente maiores da política local possuem dificuldades. Um deles, o prefeito Sandoval da Mata, tem barreiras por conta da impopularidade. O outro, que seria forte, Edmilson Tatico, tem obstáculos jurídicos.

Veja matéria completa:

A 15 dias do fim do prazo legal para a realização das convenções partidárias, quando os partidos políticos devem escolher os seus candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores, em São Luís de Montes Belos a situação está embolada e a maior parte dos partidos está indefinida quanto a nomes, principalmente quanto a candidatos aos cargos majoritários.
Vários partidos anunciam nos bastidores possíveis nomes de pré-candidatos, mas na realidade não á definição. A maior dificuldade encontrada pela maioria dos partidos é o custo de uma campanha eleitoral em São Luís. De R$ 2 a 3 milhões. A não ser os grupos do atual prefeito, Sandoval da Matta (PSD), e o do ex-prefeito, Edmilson Tatico (PTB), ninguém mais tem essa condição. Por esse fato a tendência é uma polarização em torno dos dois.
 
Dinheiro os dois grupos têm, mas ambos também contam com obstáculos que podem impossibilitar a chegada deles à cadeira do executivo municipal. Apesar de estar com a máquina na mão, o prefeito Sandoval da Matta não está numa situação confortável junto à população. Pelo fato de não cumprir as principais promessas de campanha, o prefeito ostenta uma rejeição histórica na cidade, rejeição semelhante à da ex-prefeita, Marisa Guimarães, que por causa dela não disputou a reeleição em 2008.
 
O ex-prefeito, Edmilson Tatico, que teve os seus balancetes rejeitados pela Câmara Municipal, recentemente, busca na justiça reverter a sua situação, mas por enquanto ele está impedido de entrar na disputa. Tanto Sandoval como Edmilson poderão ter que recorrer a um plano B e lançarem outros nomes para defenderem suas bandeiras nas eleições que terão início a partir de julho.
 
Mércia Tatico (PTB), esposa de Edmilson Tatico, é o nome mais cotado para representar o grupo na disputa. Sandoval da Matta, se realmente não tiver condições de se lançar à reeleição, o nome mais provável, que poderia ter o seu apoio, é o do atual vice-prefeito, Joaquim Monteiro (PT). Até o momento, a única coisa que poderia inviabilizar a candidatura do atual prefeito seria a sua impopularidade, não existe nenhum impedimento legal contra ele na justiça.
 
O ex-comandante da Polícia Militar, em São Luís, Major Eldecírio (sem partido), tenta viabilizar sua candidatura para se apresentar ao eleitor monte-belense como uma terceira via, mas ele tem encontrado dificuldades para por em prática o seu projeto. Além da questão financeira, Eldecírio, que tem o apoio declarado do Partido Verde (PV), também precisa formar alianças com outros partidos, o que não está fácil.
 
Como é natural em todo período pré-eleitoral, mesmo sem condições viáveis, partidos apresentam nomes como pré-candidatos a prefeito e vice para se fortalecer e chegarem cacifados no momento de negociação, não é uma situação confortável, mas é uma regra antiga e que em alguns casos funcionam. Confira a seguir uma análise da situação de outros partidos que poderão estar nessas eleições.
 
DEM – Os Democratas têm nos nomes do ex-prefeito Hamilton Delfino de Brito, do ex-vice-prefeito, Ilton Vander e do tabelião Elieder Barbosa a esperança de poder participar da disputa pela cadeira do executivo municipal. A situação mais difícil seria fazer ressurgir das cinzas do passado o ex-prefeito Hamilton de Brito. Desde que foi prefeito, de 1993 a 1996, ele nunca mais voltou ao paço municipal. Ele, que ganhou uma eleição de “mão beijada”, como diz o dito popular, depois que tentaram caçar a sua candidatura, não deu valor na sorte e deixou a prefeitura com um imenso desgaste a ponto de não fazer o seu sucessor. Ele ainda deixou a folha de pagamento do funcionalismo com vários meses em atraso. A situação de Ilton e Elieder é diferente.
 
PMDB – O partido que já ocupou lugar de destaque na política monte-belense, no passado, hoje enfrenta dificuldades para disputar aos cargos de prefeito, vice-prefeito e até mesmo de vereador. Com o empresário Inézio Magno na sua presidência, o PMDB tenta reconquistar espaços, mas a ligação de Inézio com o prefeito Sandoval da Matta tem dividido o grupo que em sua maioria não fala a mesma língua do presidente, que contou com uma “ajudinha” do peemedebista e ex-vereador, Sebastião Nolberto (Tiana) para chegar ao cargo. Eles negam, mas nos bastidores o assunto é que Inézio entrou no partido com o propósito de levá-lo para o grupo do prefeito. Por ironia do destino, o Diretório Estadual proibiu qualquer aproximação ou aliança com o PSDB e com o PSD, partido do prefeito Sandoval da Matta. Inézio colocou seu nome à disposição do partido para disputar a prefeitura em outubro. A aproximação de inézio com Sandoval é tanta que os dois são processados na justiça pela compra de um terreno, considerada pelo MP como superfaturada. Ambos chegaram a ter os bens bloqueados em função desta ação, que ainda poderá ter desdobramentos.
 
PSB – O nome da vereadora Professora Dina era a esperança do PSB para concorrer à prefeitura, mas se as eleições fosse hoje ela estaria impedida de entrar na disputa. Por não ter prestado conta de sua última campanha eleitoral, quando disputou a segunda suplência do senadoriável, Renner, em 2010, junto ao Tribunal Regional Eleitoral, ela foi enquadrada na Lei da Ficha Limpa. Não fosse isso e com o apoio do empresário Júnior do Friboi, a vereadora seria uma forte concorrente. O partido também tem dificuldades para encontrar um nome em condições viáveis de entrar na corrida pela prefeitura. Caso a Professora Dina permaneça na Ficha Limpa, o nome do marido dela, o simpático Raimundo Fonseca seria uma opção do partido.
 
PT – O Partido dos Trabalhadores avisou que tem nome para disputar a prefeitura e, como sempre, o nome seria o do ex-padre, Joaquim Monteiro. A estratégia do PT é tão somente a de pressionar o prefeito Sandoval da Matta a aceitar continuar com Joaquim no cargo de vice-prefeito. O cacife do PT seria o Governo Federal. O que não se pode negar é o fato de que a maior parte das obras (creches e asfalto) feitas pelo prefeito foi bancada pelo governo petista.
 
PPS – Presidido pelo jornalista e publicitário, Edivaldo Oliveira, o Partido Popular Socialista (PPS) não irá disputar as eleições para os cargos majoritários, mas contará com mais ou menos seis candidatos a vereadores. Para o jornalista tudo tem à sua hora e na política não é diferente. Edivaldo prega que este ainda não é o momento de o PPS disputar a prefeitura e que o partido vai mostrar a sua competência e o compromisso que tem com o município, primeiro na Câmara Municipal.
 
PSDB – Parece que não será desta vez que os tucanos de São Luís entrarão na corrida pelo cargo de prefeito. Liderado pelo vereador Adão Silva, o PSDB poderá estar sim disputa, mas pela cadeira de vice-prefeito. O nome mais provável para compor chapa com o grupo de Edmilson Tatico é o do próprio vereador, Adão Silva.
 
O PRB, PR, PDT, PSDC, PTN, PSC e o PC do B também deverão ter apenas candidatos ao legislativo municipal coligando-se com os demais partidos que disputarão a tão almejada cadeira do executivo municipal. A disputa em São Luís promete ser uma das mais acirradas dos últimos anos.
 
Por: Catarina J. P. Borrão

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