Assim como o produtor rural Arnon Geraldo, também o vereador e presidente da Câmara de Iporá, Duílio Alves Siqueira (PSDB), propõe a criação de um Comitê em Defesa da Bacia do córrego Santo Antônio, o manancial que abastece a cidade. Duílio afirma que as condições ambientais desta bacia merece realmente a atenção de todos iporaenses e a existência de um grupo que esteja efetivamente voltado para o planejamento e ações que levem em conta a perspectiva de que o Santo Antônio sempre tenha condições de abastecer a cidade de Iporá com sua água.
Nos últimos meses esse assunto a respeito das condições ambientais da bacia tem sido assunto no município. O OG tem levantado essa pauta, tendo em vista que é visível o decréscimo da vazão. Alguns segmentos manifestam de que é preciso das ações permanentes em prol de uma bacia, hoje bastante degradada.
Da parte do poder público, agora Duílio Siqueira se manifesta. Ele está disposto a atuar neste sentido. Duílio é biólogo de formação. Tem os sentidos voltados para a causa ambiental. Seu nome foi lembrado pelo produtor rural Arnon Geraldo para que lidere um comitê a ser formado por representantes de diversos segmentos. O vereador e presidente da Câmara afirma que aceita esse desafio. A gestão a frente do Legislativo toma muito do seu tempo. A partir de 2014, livre da presidência da Casa, poderá atuar mais em iniciativas como esta da área ambiental.
Duílio é também dono de uma pequena propriedade rural na bacia do córrego Santo Antônio. Em razão de tudo isso, sente-se também no dever de fazer algo por esta causa. Ele lembra que hoje a população consome água normalmente, mas é preciso lembrar que se não forem tomadas providências, o volume de águas do córrego que abastece a cidade vai só diminuindo… O vereador e presidente da Câmara pretende levantar o assunto entre o meio político-administrativo. Ele pretende também apresentar futuramente algum projeto de lei pelo qual o poder público municipal possa beneficiar financeiramente os produtores que possuam nascentes em suas propriedades. A ideia é ter uma legislação municipal para garantir que nas proximidades onde haja nascentes, não exista nenhuma atividade produtiva, ficando o local cercado e, com isso, tendo garantidas as condições para a revegetação da mata ciliar. Está sendo feita uma pesquisa neste sentido.