Aconteceu ao longo desta quinta-feira, 29, no auditório do IF Goiano, realizado pelo Programa de Mastologia do Hospital das Clínicas/Universidade Federal de Goiás (HC/UFG) uma reunião envolvendo profissionais de saúde da Regional Oeste I e a Professora, Doutora e Coordenadora do Programa de Rastreamento do Câncer de Mama/Programa de Mastologia do Hospital da Clínicas/UFG, Rosemar Macedo Sousa Rahal. A reunião teve como objetivo tratar sobre formas de se diagnosticar precocemente o câncer de mama.
Aconteceu ao longo desta quinta-feira, 29, no auditório do IF Goiano, realizado pelo Programa de Mastologia do Hospital das Clínicas/Universidade Federal de Goiás (HC/UFG) uma reunião envolvendo profissionais de saúde da Regional Oeste I e a Professora, Doutora e Coordenadora do Programa de Rastreamento do Câncer de Mama/Programa de Mastologia do Hospital da Clínicas/UFG, Rosemar Macedo Sousa Rahal. A reunião teve como objetivo tratar sobre formas de se diagnosticar precocemente o câncer de mama.
Rosemar Rahal disse que está visitando todas as regionais do Estado com o objetivo de criar pólos de informação nas regionais, descentralizando o conhecimento das universidades, para que os profissionais de saúde, principalmente da saúde básica, se movimentem no sentido de obter o diagnóstico precoce, evitando mortes.
Segundo Rosemar Macedo Sousa Rahal há um aumento na incidência e na mortalidade de câncer de mama entre mulheres e de próstata, sendo que estes são os que mais matam, principalmente mulheres entre 50 e 59 anos. De maneira que em 2012 estão previstos 50.000 novos casos de câncer no Brasil. E em Goiás, mais de 1.000 novos casos de câncer de mama.
E as causas para os aumentos nestes números se devem, segundo Rosemar, à falta de diagnóstico precoce. Sendo assim, as informações expostas na reunião sobre o câncer visam aprimorar técnicas de rastreamento para diagnóstico precoce.
Dentre as medidas preventivas foi apresentado o aleitamento, uso regulado de hormônios, alimentação adequada, controle do peso e exercícios físicos. Dentre as medidas para identificação foram citados, o exame clínico das mamas, o auto-exame das mamas e a mamografia.
Rosemar é enfática sobre uso racional e eficiente do exame de mamografia pelo sistema de saúde. Disse que é importante que o exame de mamografia se destine mais intensamente a mulheres acima de 40 anos, a quem realmente precise até mesmo para não gerar problemas para mulheres abaixo desta idade, sendo que, a radiação é cumulativa e pode gerar câncer radioinduzido.
Dentre as informações foi apresentado certas crenças e mitos em relação ao câncer de mama que são: Existência de relação entre dor e câncer; Que se mexer no câncer de mama ele piora; Que mamografia prejudica a saúde; Que não possui cura; Que se trata de doença de velho. Sobre este ponto, Rosemar disse que apesar de afetar mulheres a partir dos 40 anos, os números crescem em todas as faixas etárias. E afirmou que a relação entre uso de silicone e câncer de mama não existe devendo no entanto, procurar um profissional competente.
Sobre o auto-exame
Deve ser feito todos os meses, 7 dias após a menstruação. A mulher deve observar, palpar e apertar. E devem ser procuradas retrações, “bolinhas de gude” e pedras.
Já a mamografia deve ser feita anualmente por mulheres acima de 40 anos, e por mulheres acima de 35 anos que possua irmãs com câncer de mama.
Rosemar Rahal alerta que o exame anual é um direito garantido em lei a todas as brasileiras. (João Batista da Silva oliveira)