A cidade poderá ficar sem uma verba de R$ 817.650,26 porque a Câmara suspendeu a sessão que resultaria na aprovação do Projeto de Lei para abertura do crédito suplementar que permitiria a obra de uma creche na cidade. Os vereadores Orlandi Ferreira e Márcia Pires procuraram a reportagem do Oeste Goiano para relatar sobre a atitude da mesa diretora que é desfavorável para o desenvolvimento da cidade.
Segundo os relatos, no dia 14 passado (quarta-feira) a sessão foi suspensa pelo presidente da Câmara, Eguinaldo Pinto, sem ato conclusivo para da ordem do dia que previa a terceira e última votação do projeto de lei que permite a suplementação orçamentária para a verba da creche. Tratava-se da terceira de uma série de 3 sessões extraordinárias. O presidente chegou a dizer também que a sessão estava encerrada. Apoiaram a decisão do presidente pela interrupção dos trabalhos os vereadores Rousimar Antônio Claúdio, Lázaro Lamounier, Gildázio Lima e Valtenes Luiz Tosta. Quem pediu a suspensão da sessão foi o vereador Rousimar Antônio Claúdio e, segundo os denunciantes, o presidente da Câmara, por desconhecer o regimento interno da casa, permitiu que esta fosse suspensa, causando este embaraço.
Os vereadores Orlandi Ferreira e Márcia Pires temem que o município de Israelândia perca a verba federal obtida, se até o dia 26 de março, data da licitação da obra, não for aprovado o crédito suplementar. Antes daquela data o presidente da Câmara precisa retomar o andamento da sessão suspensa e fazer votar o Projeto de Lei.
Na opinião dos que denunciam, o que se percebe é que existe um desejo de barganha no legislativo e que a pretendida conversa com o Chefe do Executivo se daria para que vereadores cuidassem de interesses particulares junto à Administração Municipal.
Na segunda-feira, 19, os vereadores Orlandi Ferreira e Márcia Pires vão protocolar um pedido para que a sessão seja retomada o quanto antes. Esta reportagem ligou às 17 horas de ontem, 16, para o presidente da Câmara, Eguinaldo Pinto, a fim de que ele comentasse o assunto. Ele disse que não pretendia falar sobre o assunto por telefone. Pediu a reportagem que fosse à Israelândia para esse fim, algo que vemos desnecessário, já que por telefone é perfeitamente possível prestar todas as informações. O espaço está aberto para os que os vereadores possam manifestar sobre esse impasse gerado no Legislativo.