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Controle biológico de pragas é possível, mostra professor da UEG

O Prof. Dr. Douglas H. Bottura Maccagnan, docente do curso de Ciências Biológicas da UEG/Câmpus Iporá, tem defendido a possibilidade de aplicação de controle biológico em agricultura intensiva e familiar e o desenvolvimento de tecnologias de manejo de pragas com baixo impacto ambiental. Em um recente evento ele mostrou isso.

Nos dias 28 e 29 de março ocorreu, na sede do Centro de Tecnologia Agro-ecológica de Pequenos Agricultores- AGROTEC, município de Diorama, o 1º Curso de Controle Biológico de Pragas no Cultivo de Plantas Medicinais. Esse curso foi mais uma das ações previstas no projeto do Arranjo Produtivo Local (APL) de Fitoterápicos do Território Médio Araguaia. Essa APL conta com recursos provindos do Ministério da Saúde, geridos pela secretaria Municipal de Saúde de Diorama juntamente com as instituições parceiras Universidade Estadual de Goiás – Câmpus Iporá, Fundação Osvaldo Cruz (FIOCRUZ), a Agência Goiana de Desenvolvimento Regional (AGDR), entre outras.

O curso ofereceu 20 vagas preenchidas rapidamente e foi ministrado pelo Prof. Dr. Douglas H. Bottura Maccagnan, docente do curso de Ciências Biológicas da UEG/Câmpus Iporá. O público alvo foi constituído por acadêmicos de graduação de áreas afins, técnicos e agricultores envolvidos com a agricultura familiar. Foram temas dessa ação: a história do controle biológico no Brasil e no mundo; o modo de aplicação de controle biológico em agricultura intensiva e familiar e o desenvolvimento de tecnologias de manejo de pragas com baixo impacto ambiental. Os participantes realizaram ainda uma visita em área plantada com o fim de fazerem reconhecimento e identificação de inimigos naturais.

Segundo o docente da UEG, o perfil familiar da agricultura regional favorece o manejo de pragas com o uso de agentes de controle biológico, o que vem a beneficiar não apenas o ambiente natural, mas também a população que faz uso do alimento produzido com baixo uso de agroquímicos sintéticos. O professor ainda destacou que a produção de fitoterápicos, algo que já foi bastante difundido regionalmente pela AGROTEC, é uma alternativa de diversificação de produção e consequentemente de renda para agricultura familiar.

O Prof. Douglas, que é um dos representantes da Universidade Estadual de Goiás na comissão gestora da APL, ainda destaca que um dos objetivos da APL de Fitoterápicos do Território Médio Araguaia é desenvolver junto a órgãos de saúde pública, mercado consumidor e indústrias de produção de fármacos, a comercialização do material botânico produzido, propiciando assim a geração de renda aos agricultores envolvidos. (Do site da UEG)

 

Comentário

“Olá Renato,

Agradeço pelo interesse no assunto. A respeito do controle biológico para o manejo de pragas

em árvores frutíferas, afirmo que este pode sim ser utilizado na produção de muitos tipos de

frutas. Ele é muito interessante se pensarmos que muitas frutas são consumidas in natura e,

dessa forma, quanto menos utilizarmos agroquímicos sintéticos será melhor para nossa saúde.

Com relação ao “bicho” da goiaba, aquele coró que muitas vezes encontramos no interior dos

frutos trata-se da larva da mosca das frutas, mais comumente a espécie Ceratitis capitata ou

um complexo de várias espécies do gênero Anastrepha. Essas espécies possuem vários

inimigos naturais, porém muitas vezes eles não são suficientes para manter a população da

praga em um nível aceitável. Um método que acho interessante para controlar as moscas das

frutas é o uso de armadilhas que contém uma isca, geralmente um melaço de cana ou frutas,

associada a um inseticida. Essas armadilhas podem ser improvisadas com garrafas PET e,

apesar de usar o produto químico, este ficará retido na armadilha, ou seja, não deixa resíduo

nos frutos. Sendo descartado adequadamente, também não causará danos ao ambiente. Na

internet tem muita informação a esse respeito, inclusive com modelos da armadilha. Espero

ter sido útil.

Abraço.

Douglas H. B. Maccagnan”

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