Nome: Dr. Elias Araújo Rocha Filho
Era de se esperar esta atitude do Procurador-Geral. No entanto, nem sempre o que é determinado por instâncias da Lei pode ser considerado justo. E toda decisão pode ser reconsiderada em outras instâncias.
Vejo que este tema sensibiliza a sociedade como um todo, além de, evidentemente, os professores e alunos. E não poderia ser diferente.
Mas o que realmente me impressiona mais é a desatenção com os educadores. O desrespeito aos mestres começa com o tratamento que é dispensado a eles nas salas de aulas, às vezes pelos próprios alunos. Passa pelas más condições de trabalho às quais geralmente estão submetidos e continua no descaso dos governantes com as suas reivindicações salariais. Sem falar nas instalações escolares precárias, no material didático inadequado, na carga horária pesada e no fraco reconhecimento ao seu trabalho por parte dos dirigentes.
Não há exemplo de país desenvolvido que não tenha aperfeiçoado antes a Educação, a grande alavanca de ascensão social e da melhoria de qualidade de vida para toda a população.O ensino, em qualquer estado ou país, deveria ser tratado como prioridade número um. Isso não é o que estamos vendo acontecer.
E não me venham falar em falta de dinheiro. O Brasil é um dos países do mundo com maior carga tributária, mas nem sempre os recursos são bem direcionados, fato sempre denunciado por órgãos internacionais.
Em nosso meio, a UEG está em crise, os colégios públicos sofrem de graves carências materiais e há muita desmotivação entre os professores.
Elias Araujo Rocha Filho