Segundo Lázaro Cunha, Presidente da SANEAGO S/A, agora a concretização da rede vai depender do clima e do tempo. E nesta etapa, é tarefa da Prefeitura, localizar as ruas, realizar a demarcação predial e realizar as escavações das valas para colocar a tubulação.
A medida, que vai resolver a situação dos 35 moradores ali residentes, trata-se de medida paliativa uma vez que, não resolve o problema como um todo, pois a rede instalada não será capaz de atender a expansão do setor.
Lázaro Cunha: Canos e hidrômetros para expansão da rede de água tratada na Vila Brasília
Segundo Lázaro Cunha, Presidente da SANEAGO S/A, agora a concretização da rede vai depender do clima e do tempo. E nesta etapa, é tarefa da Prefeitura, localizar as ruas, realizar a demarcação predial e realizar as escavações das valas para colocar a tubulação.
A medida, que vai resolver a situação dos 35 moradores ali residentes, trata-se de medida paliativa uma vez que, não resolve o problema como um todo, pois a rede instalada não será capaz de atender a expansão do setor.
Sobre a reivindicação
Água das cisternas da Vila Brasília
A implantação de rede de água tratada no setor Vila Brasília trata-se de uma reivindicação antiga daqueles moradores e data de 15 anos aproximadamente. Isto porque as águas das cisternas não obstante, a profundidade que são perfuradas, 23 metros em média, além de secarem ao longo do tempo; quando oferecem água, esta é de má qualidade, apresentando mau-cheiro, coloração anormal (esbranquiçada, alaranjada ou com terra) e caráter oleoso e ainda, considerada pela SANEAGO S/A e por laudo médico expedido por Luciana Menezes – Médica do PSF naquele setor – como imprópria para uso humano.
Nesse sentido, as reuniões para reivindicar a água tratada pelo setor começaram na casa e pela Agente Comunitária de Saúde, Soleir Souza, em meados da década de 1990. A questão foi para o Ministério Público, mas devido a constantes mudanças de promotores, o caso não foi adiante.
Em agosto do ano de 2009, a Associação de Moradores da Vila Brasília (AMORVIB) com o apoio do vereador Valdeci Lima, um dos fundadores da referida associação; Pastor Joel, Pastor da Assembléia de Deus no setor, levaram a questão novamente ao Ministério Público. Desta vez, foi lavrada uma ata o que daria continuidade ao processo, sem interrupções, caso os promotores continuassem mudando com frequência. Mas de lá pra cá nenhuma ação da promotoria se mostrou efetiva.
Antes, no início de 2009, já havia conseguido por parte do Prefeito José Antônio o compromisso de efetuar as escavações caso a SANEAGO S/A se comprometesse a instalar a rede. Os argumentos da SANEAGO S/A na época estavam baseados na relação dos retornos financeiros, alegando que o empreendimento seria antieconômico. Evidenciando que seria mais vantajoso investir tais recursos em outras atividades do que na expansão de água no setor.
A ação da imprensa
Nos primeiros dias de 2012, período que as cisternas secam e conseqüente agravo da questão no setor, foi realizada uma série de reportagens pela imprensa escrita e falada da cidade de Iporá. O então Prefeito de Iporá naquela época, Lindomar Lopes, que tomando conhecimento do caso e sensibilizado levou a questão até o Governo do Estado e à Superintendência da SANEAGO obtendo assim, o compromisso da mesma em resolver a questão.
O Compromisso
Franklim Ribeiro: Compromisso de solução do problema
Em reunião na Igreja Assembléia de Deus, no início de janeiro deste ano, a SANEAGO S/A, representada por Lázaro Cunha e Franklim Ribeiro, Diretor da Regional Sul e a Prefeitura de Iporá, representada pelo Prefeito de José Antônio e Vice-prefeito Lindomar Lopes, firmaram o compromisso com a população local em iniciar as obras no início de deste mês de fevereiro. (João Batista da Silva Oliveira)