Congresso instrui sobre nascentes e por menos perda de água
O congresso que, a cada dois anos, o engenheiro civil e sanitarista João Batista Alves participa, desta vez abordou sobre estratégia de preservação de nascentes e pela diminuição de perda de água em distribuição nas cidades.
No Rio de Janeiro, no último final de semana, João Batista Alves representou a regional da Saneago. Segundo ele, assim como nas demais ocasiões, trouxe aprendizado que pode ser colocado em prática na região de Iporá.
O 28° Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental reúne os maiores profissionais da área. O evento foi no Rio Centro, com presença das empresas de saneamento do Brasil, com cerca de 3.500 participantes.
No congresso foi dito que a proteção das nascentes passa pela adoção, como forma certa de garantir o abastecimento das populações. Seria uma iniciativa do poder público com participação do Judiciário e das empresas de saneamento e ainda com conscientização do proprietário rural. Fala-se na regulação para os agricultores, quando da captação de água para Irrigação de lavouras.
Sobre perda de água uma estatística que mostra que no Brasil isso chega a 40% é preocupante. A meta é reduzir para 25%. Segundo o engenheiro João Batista Alves, a Saneago está atuando com determinação no controle de perdas na nossa região, com controle de vazamentos nas ruas, incrementando macro e micro medições para detectar estes desperdícios. Segundo ele, em países desenvolvidos trabalha-se com uma perda de água entre apenas 10 e 15%. No Japão, o país eficiente do mundo nesse segmento, essa perda é de apenas entre 8 e 9%.
Os congressistas voltaram para suas cidades cientes de que o investimento em saneamento significa saúde, já que para cada um real investido, significa 3/4 de economia em saúde, enquanto se evita também as doenças com veiculação hídrica.