O terreno em declive que fica atrás do Fórum e Prefeitura está merecendo uma atenção especial de Oívlis Áldri Charles Morbeck Barros de Souza, um serventuário da Justiça que, como trabalho de conclusão de seu curso de Pós-Graduação em Responsabilidade Social e Ambiental, apresenta a sociedade iporaense o Projeto Grota Seca.
Oívlis e o plantio de mudas dentro da área do TJ
O terreno em declive que fica atrás do Fórum e Prefeitura está tendo uma atenção especial de Oívlis Áldrin Charles Morbeck Barros de Souza, serventuário da Justiça da Comarca de Iporá que, como trabalho de conclusão de seu curso de Pós-Graduação em Responsabilidade Social e Ambiental pela UniEvangélica, de Anápolis, em convênio com o TJ-GO, apresenta a sociedade iporaense o Projeto Grota Seca.
A área pública da localidade era até então esquecida. São 12.300 m2. pertencentes ao Município de Iporá, com cercas em péssimas condições e usada por vizinho como pastagens e mais ainda 1.300 m2. de terreno cercado que é do Tribunal de Justiça. Nessa totalidade de 13.600 m2. tem algo interessante. São oito nascentes no local, sendo apenas uma perene. O Projeto Grota Seca visa a recuperação ambiental da área e das nascentes.
No terreno do Tribunal do Justiça já houve a plantação de aproximadamente 210 mudas, sendo considerada por Oívlis como reflorestada. A tarefa, a partir de agora, é focar um trabalho de reflorestamento para área da Prefeitura que é maior (12.300 m2.) e para a qual o projetista ambiental chamará a participação da comunidade iporaense.
Oívlis programa para breve a realização de uma audiência pública para expor o Projeto Grota Seca. Na ocasião serão chamados parceiros que queiram somar esforços nesta tarefa de fazer com que a área hoje com nascentes sem vegetação ribeirinha (mata ciliar), e por isso em desequilíbrio ambiental, possa receber a atenção da comunidade, quem sabe transformando-a em um parque ambiental ou algo semelhante.
O Projeto Grota Seca já conta com a participação do engenheiro agrônomo Valfrido Adriano Morbeck Barros de Souza que orientou o plantio de mudas na área do Fórum, tais como: angico vermelho, baru, chicha-do-cerrado, caju do campo, formigueiro, embaúba, goiabeira, guatambu, ingá, ipê, jatobá, mutamba, macio, pau bálsamo, pequi, peroba rosa, pitomba, pitanga, cedro, araticun, jenipapo e amora, espécies nativas na área daquelas oito nascentes.
Já manifestaram apoio ao Projeto Grota Seca os juízes de direito da Comarca de Iporá: Dr. João Geraldo Machado (diretor do Fórum), Dr. Lucas de Mendonça Lagares e Dr. Aluízio Martins Pereira de Souza; José Antônio da Silva Sobrinho (prefeito municipal), Lindomar Lopes (prefeito em exercício) e a empresa Comosa (Usina Mosquitão). Na área reflorestada do Tribunal, Oívlis associou ao plantio das mudas o plantio de milho e gergelim (produção de alimentos, controle biológico das formigas e sombreamento das mudas), demonstrando que a recuperação de áreas degradadas e conservação de nascentes pode estar associada à produção agrícola.
“A participação da comunidade vai ser importante para sugerir formas de fazermos da área um belo bosque e termos recuperadas as nascentes do local”, diz Oívlis.
Área em declive em foto de 2010 quando não havia tido início de plantios de mudas
Uso da área com o plantio de milho e gergelim
Em foto de agosto de 2011 já se via que na área do Tribunal de Justiça mudas já evoluem bem. A área da Prefeitura ainda espera pelo plantio de mudas nativas.
Vista pelo Google Earth mostra a localização da área circundada em vermelho
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