
Eder Coelho Tavares, diretor prisional, teve nome na imprensa recentemente, em razão de que seria o culpado de várias práticas abusivas no presídio de Iporá, pelas quais haveria maus tratos a presos, vedação do direito de visitas e da assistência médica e odontológica, cobrança de valores para possibilitar fugas, abuso de autoridade, prática de tortura e outras irregularidades.
Saiu nos últimos dias o documento da Gerência de Correição e Disciplina quanto a Sindicância Preliminar número 135/2011 no qual Eder Coelho Tavares e ainda Ruberlei Brígido Albado foram tidos como absolvidos. Atuaram na investigação da Sindicância Celmo Pereira Barbosa, Célio Pereira Barbosa e Joab Rodrigo Barbosa de Castro.
Ao final do relatório os que descrevem o fato citam que os acusados eram alvo de armação de uma quadrilha de alta periculosidade e que, de dentro do presídio de Iporá, promoveram uma campanha difamatória e caluniosa com a finalidade de desestabilizar a administração do presídio, a qual, de acordo com o resultado do documento, é composta por homens sérios.
Relembrando a carta dos presos
Era o primeiro semestre deste ano de 2011 quando os presos de Iporá fizeram chegar a imprensa, ao Juizado e ao Ministério Público, uma carta de 8 páginas em que relatavam absurdas práticas no presídio e quando a administração local e regional era apontada como culpada. Dentre as acusações, eles falavam em prática de tortura. Na época, o diretor prisional regional, Eder Coelho Tavares, já não estava mais no cargo. Eram 19 presos que atestavam o que então ocorria. Na fala com a imprensa eles sustentavam as irregularidades que desde algum tempo aconteciam, culpando, principalmente, o diretor anterior e mais quem estava, naquele momento, a frente do presídio. Familiares de presos também fizeram coro às afirmações da ocasião, inclusive, apoiados, por alguns membros da Pastoral Carcerária da Igreja Católica.
A conclusão final da Sindicância fala em denúncias evasivas planejadas e articuladas por um reeducando que, com seu espírito de liderança, maculou toda população carcerária com inverdades. Cita ainda o documento final que após detida análise dos fatos e com base nos informativos colhidos, a 2ª. Comissão de Investigação da Gerência de Correições e Disciplina da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal, com todo conjunto probatório, mostra que a direção carcerária não concorreu para a prática de irregularidades, não existindo nenhuma culpa nos sindicados.
Eder mostra documento que o inocenta de qualquer culpa