Nesta quarta-feira, 02, dia de finados houve grande movimentação nos cemitérios de Iporá, mais intensamente no cemitério novo.
Nesta quarta-feira, 02, dia de finados houve grande movimentação nos cemitérios de Iporá, mais intensamente no cemitério novo.
Aspectos comerciais do dia de finados
Ambulantes disputam a atenção dos fiéis
Entre o ar denso que o dia e o rosto das pessoas conferem, podiam ser vistas barracas coloridas e ouvia-se o grito dos vendedores ambulantes, oferecendo coroas, sorvetes e afirmando que a propaganda é alma do negócio. Longe das características tribais dos cultos fúnebres dos primórdios.
O que se observa é que as atividades comerciais e as receitas ocorridas no dia de finados são muito marginais e na maioria desempenhadas por comerciantes que vê no “Dia de finados” uma oportunidade de ganhar o dia ou pelo menos não perdê-lo já que é feriado.
No entanto, quando se observa o dia de finados vê-se um prédio da Pax Bonfim . E são estas, as funerárias, que ficam com grosso dos lucros provenientes com os negócios relacionados com a morte, considerando que em Iporá morre 1 pessoa a cada 2 dias.
Sem levar em consideração, os tradicionais e familiares cemitérios existentes na Zona Rural, Iporá possui hoje dois cemitérios. Um já esgotado e o mais novo também contando com bastante espaço ocupado o que evidencia a necessidade de se construir um novo cemitério pelos próximos anos. No entanto, pela falta de dados, não foi possível fazer um estudo mais apurado sobre esta questão na cidade de Iporá.
Interpretações sobre a morte
Existe também interpretações da morte e que divide opiniões. Para os existencialistas, já que são ateus, não existe vida após a morte já que o ser humano não teria sido criado por Deus e cria a si mesmo ao longo dos tempos.
Para os cristãos, incluindo ai os católicos e protestantes, existiria uma vida depois da morte e, esta vida seria boa ou má, dependendo das vivências destes indivíduos aqui na terra. Já os Espíritas e para outros espiritualistas, a morte constitui em apenas uma fase da vida uma vez que, devido ao ciclo de renascimento de mortes “a pessoa” teria várias vidas, sendo o objetivo principal escapar deste ciclo e alcançar a suprema beatitude.
Já a Psicologia vê como salutar velar os mortos – no momento que esta tendência ocorre ao contrário – a cada dia os mortos são enterrados cada vez mais rápidos, num ar de formalidade, longe da família. Para as Ciências da psicologia, é necessário, aceitar que as coisas não são eternas, mas finitas e transitórias. (João Batista da Silva Oliveira)