Nesta tarde de sexta-feira, 21, às 18h48min os funcionários da rede municipal da educação, em assembléia na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTEGO) decidiram pela paralisação por tempo indeterminado. A paralisação está prevista para começar na segunda-feira, 31.
Assembléia: Momento em que a rede municipal de educação optou em paralisar por tempo indeterminado.
Nesta tarde de sexta-feira, 21, às 18h48min os funcionários da rede municipal da educação, em assembléia na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTEGO) decidiram pela paralisação por tempo indeterminado. A paralisação está prevista para começar na segunda-feira, 31.
Os sindicatos – SINTEGO E SINDIPORÁ – terão 72 horas para anunciar a greve aos Pais e Alunos, Promotoria, Juiz, Prefeito e Câmara de Vereadores. E farão isto a partir de segunda-feira, 24. Na quarta-feira, 26 participarão de uma marcha a Brasília. Na quinta-feira, 27 e na sexta-feira, 28 participarão das festividades do dia da criança no Lago pôr-do-sol, aproveitando a oportunidade quando estarão presentes pais e alunos para realizar manifestação e esclarecer sobre suas reivindicações.
As paralisações começam na segunda-feira, 31, e vão até o dia 15 de novembro. Acontecerão de maneira alternada, devendo acontecer, no mínimo 30% de atendimento nas escolas em dois dias por semana. E os três outros dias, ocorrendo a paralisação. Até o dia 15 de novembro, caso não atinjam seus objetivos inicia-se o processo de greve geral por tempo indeterminado. O atendimento de no mínimo 30% se deve a necessidade de obter uma tranqüilidade jurídica uma vez que, prevêem que o Prefeito de Iporá deverá recorrer à instância jurídica o mais rápido possível com o intuito de anular a greve.
Sobre os direitos reivindicados
O Sindicalista e Professor Paulo Alves diz que a greve é um instrumento legítimo e os sindicatos só recorreram a esta medida radical por não obter mais alternativas. Afirmou que todas as propostas foram tentadas sem obter sucesso.
A Prefeitura afirma que não possui condições de pagar o Piso Nacional, apesar de ser Lei Federal e reconhecida pelo Estado de Goiás, que não possui condições de pagar o qüinqüênio. E apesar de reconhecer o direito não vê condições de pagar as titularidades que somam 50 pedidos em 2 anos. O que persiste, no entanto é a proposta de que prevê o achatamento do salário – Projeto que já esteve na Câmara Municipal e foi reprovado pelos vereadores. E também não existe um esforço da Prefeitura em comprovar concretamente, ou seja, por meio de documentos sobre a inviabilidade de conceder tais direitos. Explicou Paulo Alves.
Segundo Paulo Alves, nestes 5 a 6 meses de mobilização não houve avanços, mas também não houve perdas no que a lei garante. Paulo Alves cita como ganho maior a tomada de consciência por parte dos professores de que seja necessário lutar pelos direitos. (João Batista da Silva Oliveira)