Enfim, o Governo Estadual priorizou um trabalho em favor do fortalecimento econômico da região. Se este não ficar só nas reuniões e se materializar em algo prático será muito bom. A região do Oeste Goiano está atrasada em relação à quase todas as outras do Estado no quesito produtividade e, principalmente, em se tratando de agro-indústria, uma atividade tão possível para a realidade goiana em localidades onde a produção agrícola já tenha papel destacado.
Em vários seminários realizados pela Agência Goiana do Desenvolvimento Regional (AGDR) em cidades como Bom Jardim de Goiás, Santa Fé de Goiás, Anicuns, Caiapônia, Iporá, São Luís de Montes Belos, Paraúna e Palmeiras de Goiás estão sendo debatidos os problemas da região e apontadas soluções. Os técnicos da AGDR, liderados por Wilter Campos Coelho, anotam o conteúdo destas sugestões surgidas. A atitude louvável de identificar os gargalos do desenvolvimento vai culminar com um grande Forum de Desenvolvimento a ser realizado ainda neste ano. Após isso, virá o Plano de Desenvolvimento para a região.
Segundo afirma o presidente da AGDR, o governador Marconi Perillo determinou que seja dada agora uma atenção especial ao Oeste Goiano. O Governo parece ter entendido que realmente esta região está ficando para trás. É hora de todos se apegarem à esta sinalização do Governo em favor do Oeste Goiano. É hora de exigir que, quando em grandes decisões entre empresas e o Governo, na escolha de localidades para investimentos, que o Oeste Goiano seja lembrado para ter empresas instaladas por aqui com incentivo fiscal.
Basta de privilégios para certas cidades. Goiás tem um histórico onde governadores privilegiam suas cidades. Cada qual privilegia o seu rincão. Assim foram com Goianésia (Otávio Lage), Jataí (Maguito Vilela) e Palmeiras de Goiás (Marconi Perillo).
Os 43 municípios do Oeste Goiano possuem terras fertéis, água, clima adequado e material humano para se tornar possível o desenvolvimento, com geração de riquezas e empregos. Se o governo quiser, isto será possível. É sabido que a esfera estadual do poder é quem pode mais para esta ação. Os incentivos fiscais contam muito neste sentido. E sobre ICMS, o principal imposto, quem decide é o Governo Estadual. As empresas sempre querem que o ICMS não pese tanto para novos investimentos. Claro que os municípios podem também fazer algo para receber os investimentos. Com o esforço de todos será possível melhorar os dados estatísticos do Oeste Goiano. Isto significará a melhoria da qualidade de vida de nossa gente.
