Nesta manhã de sexta-feira, 22, no auditório da Câmara Municipal de Iporá, a Polícia Militar de Goiás (PM-GO) lançou o policiamento comunitário como policiamento operacional padrão (POP) para a Polícia Militar com o objetivo geral de melhorar a qualidade de vida nos bairros.
Lançamento do Policiamento Operacional Padrão na Câmara de Vereadores de Iporá
Nesta manhã de sexta-feira, 22, no auditório da Câmara Municipal de Iporá, a Polícia Militar de Goiás (PM-GO) lançou o policiamento comunitário como policiamento operacional padrão (POP) para a Polícia Militar com o objetivo geral de melhorar a qualidade de vida nos bairros.
Na ocasião estiveram presentes o Major Eudecírio de São Luis de Montes Belos, Capitão Roberto, de Anicuns; Major Salatiel; Tenente Coronel Wilson Brasil; Ruth Cabral, Secretaria Municipal de Educação; Duílio Siqueira, Walter Queiroz e outros oficiais e praças.
Com base num contexto em que se prescrevia o policiamento reativo, a polícia militar lançou como alternativa e inovação o policiamento comunitário, que se tornará a estratégia padrão da Policia Militar no Estado de Goiás. O Major De Faria – palestrante que discorreu sobre o tema – disse que esta tática já foi implementada. O que ocorre agora é o lançamento ou publicação da nova forma de policiamento.
Para o Major De Faria o policiamento comunitário trata-se de uma evolução no policiamento tradicional
A nova estratégia esta baseada na forma de policiamento praticada no Canadá, na Europa ocidental e em casos bem sucedidos nas cidades goianas de Anápolis e Catalão onde, em paralelo com a forma reativa, ocorre outra forma de policiamento definido como preventiva, senão proativa, onde em conjunto com a comunidade, seja esta composta por cidadãos, empresas, poder público ou organizações civis, busca-se evitar que o crime aconteça. Trata-se de uma evolução no policiamento tradicional – explica o Major De Faria – Instruindo a pessoa a ser o fiscalizador e colaborador na conquista da segurança pública. Uma vez que, como fora notada na reunião; ordem pública difere de segurança pública sendo que, se pode ter ordem pública sem, no entanto, ter segurança pública. O Major De Faria citou exemplos de estados totalitários como a URSS, no Brasil e na África onde prevalecia a ordem sem segurança pública. De maneira que, segurança pública está relacionada a conquista de direitos preconizados pelo artigo 5º da Constituição Federal. E, neste sentido, a abordagem deve ser sistêmica.
O que se busca é evitar que o crime aconteça. De maneira que, não apenas ocorrências passam a ser registradas no COPOM – espécie de banco de dados da Polícia Militar – mas até mesmo as atividades preventivas realizadas. Neste sentido, cria-se um ranking de cidades ou batalhões onde as atividades preventivas são evidenciadas.
A metodologia a ser implementada consiste na setorização por quadrante, com policiais fixos por quadrante, patrulhamento ininterrupto, ou seja, 24 horas. Incluindo ainda, visitas às residências, creches, escolas, comércio e outros com vistas à identificação dos policiais responsáveis pelo policiamento no respectivo quadrante, bem como, apresentar o papel do policial e cobrar medidas de prevenção junto à população. Estão previstas ainda, visitas solidárias e reuniões mensais com a comunidade para apresentar resultados e realizar esclarecimentos. De acordo com o Major De Faria os impactos da estratégia são positivos e rápidos.
Ao final do encontro em Iporá esta reportagem falou com o Subtenente Paulo Gomes, Comandante de Destacamento na cidade de São João da Paraúna, que disse que a nova estrategia de policiamento é muito eficiente uma vez que chama os cidadãos de bem como parceiros no combate à criminalidade. (João Batista da Silva Oliveira)
