Há 7 anos, precisamente em 17 de maio de 2012, era sancionada pelo ex-prefeito municipal de Iporá, Sr. José Antônio da Silva Sobrinho, a Lei nº 1.501, que criava o Parque Municipal Ecológico de Iporá, com área de 14.018,35m² e 8 pontos de nascentes, anexo aos prédios do Fórum, da Prefeitura Municipal e do campo de futebol do antigo Umuarama e próximo ao prédio da Câmara Municipal.
Mesmo com pequena área, localizada em uma região privilegiada (área urbana), próximo dos três poderes e de fácil acesso, isto não tem trazido ao parque benefícios, pois nestes 7 anos de existência pouco tem sido feito pelo município de Iporá que possa ser comemorado, pelo contrário.
Os eventos ocorridos no parque para sua conservação têm sido realizados pela comunidade iporaense, voluntários que dedicam parte de seu tempo de descanso e lazer para lá fazerem algo a seu favor, como plantando e coroando mudas, recolhendo lixo, fazendo roçagem manual e verificando a necessidade de plantio de novas mudas; estando as ações dos voluntários limitadas, em razão da área ser pública.
Só para esclarecimento, estima-se que existam atualmente no parque em fase de crescimento, das plantadas, 1.500 mudas, de aproximadamente 60 espécies diferentes, todas do Cerrado, nativas da área e da região do município de Iporá.
Com o isolamento da área (ocorrido em 4 de dezembro de 2012) e o plantio de mudas no parque, o processo de recuperação da vegetação, antes degradada, permitiu que as nascentes lá existentes passassem a ter maior vazão de água e por mais tempo.
Mesmo com a criação, no município de Iporá, da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMADES) e do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (CODEMA), ambos no início do ano de 2018, não foi suficiente para que o Parque Municipal Ecológico pudesse receber das autoridades municipais a devida atenção e cuidado.
Independente das dificuldades enfrentadas pelo Parque Municipal Ecológico de Iporá, da sua criação até os dias de hoje, o mesmo é uma realidade no nosso município e um exemplo que é possível recuperar áreas degradadas com pouco investimento e recursos, o que nos anima a acreditar que melhores dias virão para o parque e para outras questões socioambientais do município de Iporá.